Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Macron diz que protestos não impedirão reformas na França

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Quinta, 30 de Março de 2023 às 07:49, por: CdB

O plano aborda uma ampla gama de medidas, incluindo como reutilizar água, compartilhar água e evitar vazamentos. A água também é um tema polêmico.


Por Redação, com Reuters - de Paris


Os protestos não impedirão a reforma da Previdência ou outras mudanças políticas, disse o presidente da França, Emmanuel Macron, nesta quinta-feira, antes de apresentar um plano com 50 medidas destinadas a evitar uma crise hídrica neste verão e nos próximos anos.




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Os protestos não impedirão a reforma da Previdência ou outras mudanças políticas, disse o presidente da França

O plano aborda uma ampla gama de medidas, incluindo como reutilizar água, compartilhar água e evitar vazamentos.


Com esse plano, Macron e seu governo buscam avançar para outros temas além do projeto de lei da Previdência, que desencadeou fortes protestos em todo o país nos últimos dois meses.


Mas ele foi recebido em Savines-le-Lac, nos Alpes, onde faria discurso, por grupos de manifestantes revoltados com o projeto de lei das aposentadorias. Um cartaz dizia "Macron renuncia!" e outro "Pegue sua aposentadoria, não a nossa". A mídia local informou que dois manifestantes foram presos.


A água também é um tema polêmico na França.



Confrontos violentos


Dois homens estão em coma após confrontos violentos no sábado entre manifestantes e policiais durante um ato não autorizado contra a construção de um gigantesco reservatório de água para irrigação de fazendas no oeste da França.


A pior seca registrada na França no verão passado aguçou o debate sobre os recursos hídricos no maior produtor agrícola da União Europeia.


Agricultores dizem que precisam de grandes reservatórios para poder regar suas plantações neste verão, enquanto grupos ambientalistas afirmam que essas águas são desperdiçadas e são uma forma de os agricultores confiscarem um bem comum.


– Os protestos são normais – disse Macron aos repórteres. "Mas isso não significa que devemos parar."


– Nada justifica a violência em uma sociedade democrática – afirmou ele.



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