Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Lula quer presença de todos os países do BRICS no CS da ONU

Na capital sul-africana para a Cúpula do BRICS, iniciada nesta terça-feira, Lula destacou também a entrada de novos integrantes no bloco.

Terça, 22 de Agosto de 2023 às 18:23, por: CdB

Na capital sul-africana para a Cúpula do BRICS, iniciada nesta terça-feira, Lula destacou também a entrada de novos integrantes no bloco.


Por Redação - de Joanesburgo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta terça-feira, que todos os países integrantes do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), tornem-se membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, apenas Rússia e China integram o conselho de forma permanente.

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O bloco econômico BRICS tende a se fortalecer, nos próximos anos


— É preciso que a gente convença a Rússia e a China que o Brasil, a África do Sul e a Índia possam entrar no Conselho de Segurança — afirmou o líder mundial.

Na capital sul-africana para a Cúpula do BRICS, iniciada nesta terça-feira, Lula destacou também a entrada de novos integrantes no bloco.

Perspectivas


— Esse é um debate que vamos fazer. Inclusive, para possibilitar a entrada de novos países, a gente tem que limitar (a discussão) a uma certa coisa que todo mundo concorde. Se não houver um grau de compromisso dos países que entram no BRICS, vira uma Torre de Babel. Penso que, desse encontro aqui, deve sair uma coisa muito importante sobre a entrada de novos países. Sou favorável à entrada de vários países. A gente vai se tornar forte — acrescentou.

Lula, em meio à agenda atribulada, encontrou um tempo para gravar o seu programa semanal, transmitido pela internet. No ‘Conversa com o Presidente’, ele citou ainda a criação de um banco que atue de forma diferente à do Fundo Monetário Internacional (FMI).

— A gente quer criar um banco muito forte, que seja maior que o FMI, mas que tenha outro critério para emprestar dinheiro para os países. Não de sufocar, mas de emprestar na perspectiva de que o país vai criar condições de investir o dinheiro, sem que o pagamento atrofie as finanças — concluiu.

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