Rio de Janeiro, 10 de Abril de 2025

Lula presta solidariedade a portugueses mortos em Gaza

No início desta semana, Lula recebeu um grupo de 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza que retornaram ao Brasil após um mês do início do conflito. Ao todo, a ‘Operação Voltando em Paz’, montada pelo governo federal, resgatou 1.477 pessoas (1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana) e 53 animais domésticos.

Quinta, 16 de Novembro de 2023 às 19:09, por: CdB

No início desta semana, Lula recebeu um grupo de 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza que retornaram ao Brasil após um mês do início do conflito. Ao todo, a ‘Operação Voltando em Paz’, montada pelo governo federal, resgatou 1.477 pessoas (1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana) e 53 animais domésticos.


Por Redação - de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais, nesta quinta-feira, para  manifestar seu pesar pela morte de três civis portugueses em um bombardeio na Faixa de Gaza. Ele reafirmou, ainda, sua defesa à repatriação urgente dos civis que permanecem retidos na zona de guerra entre Israel e a Palestina. O governo português confirmou a morte de uma mulher e duas crianças durante o bombardeio israelense no sul de Gaza; além de dois palestinos, parentes das vítimas portuguesas.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lembra as vítimas da guerra no Oriente Médio


“Transmito minhas condolências ao governo e ao povo de Portugal pela trágica notícia da morte de três civis daquele país em bombardeio no sul da Faixa de Gaza. Essas pessoas estavam entre os cerca de 3 mil estrangeiros que ainda aguardam para deixar Gaza pelo posto fronteiriço de Rafah. Os civis de muitos países correm risco de vida e precisam ter atendido, no mais breve prazo possível, seu direito de repatriação, a exemplo do que ocorreu com os 32 brasileiros e familiares que já se encontram no Brasil”, publicou Lula na rede social X, ex-Twitter.

No início desta semana, Lula recebeu um grupo de 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza que retornaram ao Brasil após um mês do início do conflito. Ao todo, a ‘Operação Voltando em Paz’, montada pelo governo federal, resgatou 1.477 pessoas (1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana) e 53 animais domésticos.

 

Resolução


Na noite passada, o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução pedindo a libertação imediata de reféns mantidos pelo Hamas e a implementação de "pausas humanitárias" na Faixa de Gaza. A proposta foi aprovada por 12 votos a favor e 3 abstenções, marcando a primeira resolução desde o início do conflito em 7 de outubro. Israel, contudo, informou que não irá cumprir a decisão do organismo multilateral.

Lula afirmou também que o governo brasileiro recebeu “com satisfação” a notícia da aprovação, pelo CS da ONU, da primeira resolução relativa à atual crise humanitária na Faixa de Gaza, resultante do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. O texto foi apoiado pelo Brasil, que até dezembro ocupa um assento para membros não permanentes no órgão.

“A resolução, com foco na proteção de crianças, proposta por Malta e apoiada pelo Brasil e pelos demais membros não permanentes, foi aprovada com 12 votos a favor. Estados Unidos, Reino Unido e Rússia optaram pela abstenção”, afirmou em nota o Ministério das Relações Exteriores (MRE), nesta manhã. O Itamaraty acrescentou que o texto aprovado exige que as partes cumpram suas obrigações em matéria de direito internacional e do direito internacional humanitário, em especial no que se refere a civis e crianças.

 

Reféns


Segundo a pasta, a resolução pede a implementação de “pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza por um número suficiente de dias”, para que ajuda humanitária de emergência possa ser prestada à população civil por agências especializadas da ONU, pela Cruz Vermelha Internacional e por outras agências humanitárias imparciais.

O texto pede também a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns” mantidos pelo Hamas e por outros grupos, rejeita o deslocamento forçado de populações civis e demanda a normalização do fluxo de bens e serviços essenciais para Gaza, com prioridade para água, eletricidade, combustíveis, alimentos e suprimentos médicos.

No mês passado, o Conselho de Segurança rejeitou a proposta apresentada pelo governo brasileiro que pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e o Hamas para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza.

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