"A base do meu ministério será a base dos (ministérios) que eu tinha no segundo mandato, com uma coisa acrescida, o ministério dos povos originários. Que ainda não sei se de cara será ministério ou uma secretaria especial ligada à Presidência", disse o presidente eleito, Lula.
Por Redação - de Brasília
Presidente eleito, o líder popular Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta sexta-feira, que 80% do ministério já está definido "na cabeça”. Lula adiantou, porém, que somente anunciará os nomes após ser diplomado, em cerimônia que está marcada para 12 de dezembro.
— Tenho 80% do ministério na cabeça, mas não quero construir um ministério para mim, quero construir para forças políticas que me ajudaram. Vou ser diplomado no dia 12. Depois que for diplomado, que for presidente da República reconhecido, aí vou começar a escolher meu ministério — disse Lula aos jornalistas reunidos, nesta manhã, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.
Lula confirmou, ainda, que a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) continuará no comando do PT e não será nomeada ministra.
— A base do meu ministério será a base dos (ministérios) que eu tinha no segundo mandato, com uma coisa acrescida, o ministério dos povos originários. Que ainda não sei se de cara será ministério ou uma secretaria especial ligada à Presidência — acrescentou.
Economia
Lula disse, ainda, que o ministro da Economia terá a "cara do sucesso" de seu primeiro mandato.
— Eu já governei este país duas vezes. Foi no meu mandato que o país teve o maior crescimento em 30 anos. Meu ministro da Economia será a cara do sucesso do meu primeiro mandato — garantiu.
Ainda aos jornalistas, o novo presidente adiantou, ainda, que haverá aumento real do salário mínimo todos os anos.
"O ministério tem autonomia, mas quem ganhou as eleições fui eu. Obviamente quero ter inserção nas decisões políticas e econômicas desse pais — concluiu.