Domingo, 20 de Novembro de 2022 às 10:38, por: CdB
O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares no sertão pernambucano, e reivindica essa figura histórica como símbolo de resistência no front erguido contra a escravidão, na Serra da Barriga. Em 1695, bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho tornaram o guerreiro negro um mártir para a História brasileira.
Por Redação - de São Paulo
Presidente eleito para um terceiro mandato, algo raro na história da democracia brasileira, o líder popular Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou mensagem para o Dia da Consciência Negra, comemorado neste domingo em homenagem ao guerreiro Zumbi.
O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares no sertão pernambucano, e reivindica essa figura histórica como símbolo de resistência no front erguido contra a escravidão, na Serra da Barriga. Em 1695, bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho tornaram o guerreiro negro um mártir para a História brasileira.
Em seu pronunciamento, Lula afirmou que o racismo "é filho do ódio e da intolerância e desumaniza a todos nós. E por isso é uma luta de todos". O presidente também afirmou que, "se quisermos um futuro de justiça e democracia, precisamos ser antirracistas”.
Cor da pele
"A escravidão começava pelo esquecimento da humanidade do povo negro. E o racismo se mantém até hoje pelo esquecimento do processo que nos formou como nação. O Brasil foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Ainda hoje, existe um racismo silencioso e cúmplice, que se expressa nas oportunidades negadas à maioria do povo pela cor da pele. O racismo é filho do ódio e da intolerância e desumaniza a todos nós”, escreveu o presidente.
“E por isso é uma luta de todos. O 20 de novembro, dia da Consciência Negra, data da morte de Zumbi dos Palmares, marca uma triste página do Brasil que não podemos esquecer. Mas também recorda a luta do povo negro por sua libertação. Se quisermos um futuro de justiça e democracia, precisamos ser antirracistas. Cultivando o amor e o respeito, com igualdade de direitos e oportunidades, podemos construir um Brasil sem racismo”, concluiu.