“Expressamos nossa concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Desejo que as eleições no segundo turno no Equador transcorram de forma pacífica e dentro da normalidade, e que a vontade do povo equatoriano prevaleça”, afirmou Lula.
Por Redação – de Brasília
“Recebi Luisa González, candidata a presidenta do Equador, para uma conversa na manhã desse sábado a pedido dela”, diz a nota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), distribuída à imprensa na tarde desta quarta-feira. “Tratamos do contexto político na América do Sul”, acrescentou.

“Expressamos nossa concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Desejo que as eleições no segundo turno no Equador transcorram de forma pacífica e dentro da normalidade, e que a vontade do povo equatoriano prevaleça”, afirmou Lula.
Tendência
A candidata Luisa González não é uma estreante na política equatoriana, mas o resultado alcançado na eleição presidencial realizada no domingo retrasado surpreendeu a tendência que era indicada pelas pesquisas. Herdeira política do ex-presidente Rafael Correa, a candidata reverteu a vantagem do atual presidente, Daniel Noboa, com quem vai reeditar a disputa de segundo turno de 2023, na segunda parte do pleito, marcada para 13 de abril.
Nestas eleições, o Equador escolhe o presidente do país em meio à violência do narcotráfico, e candidatos votam com promessas de novos rumos para o país
Advogada, evangélica e mestre em administração e economia, Gonzáles, de 47 anos, voltou à corrida presidencial tendo como principal apoiador Correa, que endossa sua candidatura da Bélgica — condenado à revelia por suborno no Equador, o ex-presidente recebeu asilo político no país europeu.
A candidata lidera o movimento Revolução Cidadã, como Correa chamou seu mandato de 10 anos. Em seus comícios, repetiu como um mantra o slogan “Vamos reviver o Equador”.