Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Liga das Nações: seleção feminina derrota bicampeã mundial Sérvia

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Sexta, 16 de Junho de 2023 às 13:51, por: CdB

Com este resultado, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães assumiu a terceira posição da classificação da competição com cinco pontos, um a menos do que a líder Polônia e o vice-líder Estados Unidos.


Por Redação, com ABr - de Brasília 

A seleção feminina mostrou força e derrotou a bicampeã mundial Sérvia por 3 sets a 2 (parciais 23/25, 25/22, 21/25, 25/12 e 15/11), na noite de quarta-feira no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, em seu segundo compromisso na segunda semana de partidas da Liga das Nações.

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Resultado deixa a seleção na terceira posição da classificação


Com este resultado, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães assumiu a terceira posição da classificação da competição com cinco pontos, um a menos do que a líder Polônia e o vice-líder Estados Unidos.

O destaque da partida foi a experiente meio-de-rede Thaísa. Em um confronto tão parelho, definido apenas no tie-break, a bicampeã olímpica foi a grande referência técnica da seleção brasileira dentro de quadra, sendo também a maior pontuadora da partida com 18 pontos marcados.

Agora, o Brasil volta a entrar em quadra apenas neste sábado, quando medirá forças com a Alemanha a partir das 14h (horário de Brasília).

Arremesso de peso


A multicampeã paralímpica brasileira Beth Gomes, de 58 anos, voltou a quebrar seu próprio recorde mundial no arremesso de peso da classe F53 (cadeirantes) ao obter a marca de 7,16 metros de distância. A façanha ocorreu na quinta-feira na abertura do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de atletismo, no Centro de Treinamento Paralíimpico (CTP), em São Paulo. A competição é preparatória para o Mundial de Atletismo, de 8 a 17 de julho, em Paris (França).

– Foi uma competição bem complicada, por causa do tempo chuvoso, o que faz o implemento escorregar da mão. Mas, graças a Deus, foi tudo bem, entrei muito preparada, aquecida e estou muito feliz – afirmou a atleta santista, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Além do arremesso de peso, Beth Gomes também disputará as provas de lançamento de disco e de dardo no Mundial, no próximo mês.

– Vou lá fazer o meu melhor, independente de medalha, para que eu possa deixar a minha marca – projetou a atleta, diagnosticada com esclerose múltipla nos anos 1990.

Em março deste ano, Beth já havia batido, após 30 anos, o recorde mundial com arremesso de 6,15m, durante o Grand Prix de Marrakech (Marrocos). O resultado da brasileira, no entanto, segue à espera de homologação pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), que continua atribuindo o recorde mundial à neozelandesa Smith Cristeen: 5,88m obtidos na Alemanha, em 1994.

A temporada 2023 tem sido exitosa para a atleta santista, campeã paralímpica e mundial no lançamento de dardo. No início de maio, Beth Gomes já superara seu próprio recorde mundial ao lançar o dardo a 13,89 m durante o Circuito Paralímpico Loterias Caixa (segunda fase nacional).

Outros resultados


Também na quinta, outros dois atletas que representarão o Brasil no Mundial de Paris quebraram recordes das Américas no Campeonato Brasileiro Loterias Caixa. O paulista  Matheus de Lima, da classe T44 (atletas com limitações nas pernas) completou a prova dos 100m da classe T44 (limitações nas pernas), em 11s65, superando a marca anterior de 11,67, obtida por ele próprio no ano passado, no Grand Prix de Paris.

Quem também brilhou foi a amapaense Wanna Brito, no arremesso de peso da classe F32 (paralisados cerebrais), que cravou 7,35m, baixando o recorde continental conquistado por ela mesma em maio com a marca de 6,98m, no Circuito Loterias Caixa.  Todavia, o site do IPC, ainda cita como recorde continental mais recente o obtido pela argentina Marilu Romina Fernandez: 5,14m em setembro de 2022, em Paris.

Competição preparatória para o Mundial em julho


O Campeonato Brasileiro de Atletismo prossegue até sábado, com participação de jovens promessas da modalidade e medalhistas paralímpicos. Entre estes últimos estão Alessandro Silva, ouro e recordista no lançamento de disco na classe F11, Petrúcio Ferreira, ouro e recordista nos 100 m na classe T47; Claudiney Santos, ouro no lançamento de disco; e Raissa Machado, prata e recordista mundial no lançamento de dardo na classe F56, entre outros.

A competição serve de preparação para o Mundial de Atletismo de Paris, o maior evento esportivo paralímpicos após os Jogos de Tóquio em 2021. Isto porque o Mundial de Kobe (Japão), inicialmente programado para 2021, mas adiado duas vezes devido à pandemia de covid-19, foi reagendado para maio de 2024.

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