Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, conversaram por telefone e destacaram a "necessidade de se evitar operações militares nos arredores da usina".
Por Redação, com ANSA - de Kiev
Os líderes das quatro maiores potências ocidentais lançaram um apelo neste domingo contra "operações militares" na área da usina nuclear de Zaporizhzhia, maior central de energia atômica da Europa.
A planta pertence à Ucrânia, mas está sob controle militar da Rússia e foi palco de combates no início de agosto, gerando temores de uma catástrofe nuclear equiparável à de Chernobyl.
Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, conversaram por telefone e destacaram a "necessidade de se evitar operações militares nos arredores da usina".
Além disso, ressaltaram a importância de uma visita de técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) "o quanto antes para verificar o estado dos sistemas de segurança" em Zaporizhzhia.
Rússia e Ucrânia
Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente de realizar ataques no perímetro da central nuclear, que continua sendo operada por funcionários ucranianos, porém sob comando de Moscou.
Na última sexta, Macron conversou com o presidente Vladimir Putin e disse que o líder russo concordou com o envio de uma missão da Aiea para Zaporizhzhia, mas o Kremlin ainda não confirma.
Na semana passada, a Rússia havia listado algumas condições para permitir a inspeção, incluindo as exigências de que a missão não passe por Kiev nem aborde a desmilitarização da usina, algo que Moscou diz ser "impossível" no momento.