A presença de militares na parte interna do cercado de acesso aos pavilhões chega após as críticas à segurança do evento.
Por Redação, com ANSA – de Brasília
As medidas de segurança foram reforçadas com efetivos do Exército na “Zona Azul”, onde acontecem as atividades da COP30, em Belém, na manhã desta sexta-feira, devido a uma manifestação de indígenas.
A presença de militares na parte interna do cercado de acesso aos pavilhões chega após as críticas à segurança do evento apresentadas pelo secretário-executivo da Convenção do Clima da ONU (UNFCCC), Simon Stiell. Também foram observados no local agentes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.
Os manifestantes, pertencentes ao povo indígena Munduruku, chegaram por volta das 5h à Avenida Brigadeiro Protásio, próxima ao principal acesso à “Zona Azul”.
Indígenas
Os indígenas expressaram sua intenção de falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e estenderam uma faixa onde escreveram que a floresta “não está à venda”.
– Já estamos aqui há cinco dias tentando que alguém nos ouça. As negociações acontecem de portas fechadas. Queremos as terras demarcadas, que não tenha petróleo que prejudique os povos indígenas – disse a líder Alessandra Munduruku.
