O vocalista que ostentava um visual punk tinha acabado de retornar ao Reino Unido de uma turnê pela Austrália e tinha apresentações agendadas pelos Estados Unidos em maio.
Por Redação, com EFE - de Londres
Liam Howlett, líder e fundador da banda The Prodigy, confirmou nesta segunda-feira que a morte de seu colega Keith Flint, vocalista do grupo, foi um suicídio.
Keith Flint
Howlett afirmou no perfil oficial do grupo britânico no Instagram que Flint "se suicidou", depois que a polícia de Essex (leste da Inglaterra) informou esta manhã que tinha encontrado o cantor morto em sua residência.
– Estou emocionado... irritado, confuso e com o coração partido – escreveu o compositor do Prodigy.
As autoridades foram alertadas na manhã de hoje por volta das 8h10 GMT (5h10 em Brasília) e, quando chegaram à residência do artista, situada na cidade de Dunmow, o encontraram morto.
– A morte não está sendo tratada como suspeita e um expediente está sendo preparado para o médico legista – indicou a polícia, antes que Howlett afirmasse que se tratou de um suicídio.
A banda expressou em comunicado seu "profundo choque e tristeza" pelo falecimento de Flint, a quem qualificou de "pioneiro, inovador e lenda".
– Nós sempre sentiremos sua falta – acrescentaram os outros dois integrantes do grupo, Howlett (compositor e teclados) e Maxim (vocalista).
O vocalista que ostentava um visual punk tinha acabado de retornar ao Reino Unido de uma turnê pela Austrália e tinha apresentações agendadas pelos Estados Unidos em maio.
O Prodigy lançou no ano passado o seu sétimo álbum, No Tourists. O grupo é conhecido pela fusão de tecno com breakbeat e house.