Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Líder petista sai em defesa das federações para derrubar mandatário

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Sexta, 25 de Fevereiro de 2022 às 12:00, por: CdB

No texto, o ex-ministro José Dirceu ressalta que “quem impõe a nós alianças com o centro é a correlação de forças e o adversário. Não depende de nós. O que nos resta é fazer todos os esforços e não desistir de, em primeiro lugar, unir as esquerdas numa federação e em torno da candidatura de Lula e de um programa de centro-esquerda".

Por Redação - de São Paulo
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Lula e Dirceu voltam à luta política, na expectativa de voltar ao governo federal
Ex-ministro e um dos principais quadros do PT, o advogado José Dirceu avalia, em artigo publicado nesta sexta-feira, que o Brasil vive “um momento histórico que exige das esquerdas e dos que entendem que a democracia e os destinos do Brasil estão em risco – e comungam do mesmo projeto político e de desenvolvimento nacional que nos levou a governar o país – lutar para garantir nossa unidade política em torno da candidatura de Lula”. Segundo Dirceu, o atual momento exige "separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação". No texto, o ex-ministro ressalta que “quem impõe a nós alianças com o centro é a correlação de forças e o adversário. Não depende de nós. O que nos resta é fazer todos os esforços e não desistir de, em primeiro lugar, unir as esquerdas numa federação e em torno da candidatura de Lula e de um programa de centro-esquerda; e, a partir dela, construir alianças com as demais forças políticas, econômicas e sociais, porque sem organização, mobilização e formação de uma consciência política popular não venceremos e, se vencermos, não governaremos”.

Decisões

Dirceu avalia que "no nosso campo, nas esquerdas, há forças que se opõem à federação, porque não querem Lula e um programa anti-neoliberal. Precisamos separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação. Queiramos ou não, esta é hoje a forma de construir nossa unidade, a partir de avaliações políticas concretas, de como manter a autonomia dos partidos, com que quórum para a tomada de decisões, como enfrentar o desafio da escolha de candidatos e políticas, programas, ou mesmo porque correm o risco de perder congressistas. “Estamos vivendo um momento histórico que exige das esquerdas e dos que entendem que a democracia e os destinos do Brasil estão em risco – e comungam do mesmo projeto político e de desenvolvimento nacional que nos levou a governar o país – lutar para garantir nossa unidade política em torno da candidatura de Lula”, conclui.
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