Rio de Janeiro, 06 de Abril de 2025

Levantamento mostra que economia gaúcha foi arrasada pelo clima

Entre as alternativas estudadas por empresários está uma lei aprovada na pandemia de covid-19 que permite uma série de medidas para mitigar os prejuízos causados pelas enchentes. Entre elas, compensar dias não trabalhados com antecipação de férias e feriados e a queima de horas extras acumuladas dos funcionários.

Terça, 14 de Maio de 2024 às 20:07, por: CdB

Entre as alternativas estudadas por empresários está uma lei aprovada na pandemia de covid-19 que permite uma série de medidas para mitigar os prejuízos causados pelas enchentes. Entre elas, compensar dias não trabalhados com antecipação de férias e feriados e a queima de horas extras acumuladas dos funcionários.

Por Redação – de Porto Alegre

As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram a ampla maioria das empresas da região e o Estado gaúcho tende a passar por uma quebradeira generalizada do setor produtivo, com o consequente empobrecimento regional, em um prazo curto de tempo.

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A chuvas no Rio Grande do Sul atingiram em cheio a economia do Estado

Com a decretação de calamidade pública em 441 dos 497 municípios gaúchos, segundo estudo promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), mais de 90% das plantas industriais estão debaixo d’água, o que significa uma década perdida para os gaúchos.

Entre as alternativas estudadas por empresários está uma lei aprovada na pandemia de covid-19 que permite uma série de medidas para mitigar os prejuízos causados pelas enchentes. Entre elas, compensar dias não trabalhados com antecipação de férias e feriados e a queima de horas extras acumuladas dos funcionários.

De acordo com a Fiergs, toda a atividade econômica do Estado foi impactada pelas chuvas e os municípios atingidos correspondem a pelo menos 83% do recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte de arrecadação da administração pública.

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Funcionários

A situação mais crítica é de empresas que estão situadas em locais ainda alagados, que geralmente têm o corpo de funcionários que mora em locais próximos e estão desabrigados ou em casas de parentes. Diante esta realidade, a produção está suspensa e empresários buscam soluções para não interromper o fornecimento de seus produtos, com terceirizações e renegociação de prazos.

As empresas que não foram atingidas pelas cheias dos rios também calculam um prejuízo consistente, diante dos problemas de logística e de funcionários que tiveram suas casas afetadas. A obstrução de vias também aumenta a dificuldade de escoamento da produção.

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