Lopes se machucou ao se lançar aos pés de Philippe Coutinho, do Barça, aos 22 minutos da partida de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões.
Por Redação, com Reuters - de Zurique
A lesão de Anthony Lopes, goleiro do Olympique de Lyon, no jogo de quarta com o Barcelona expôs falhas na maneira como o futebol profissional lida com concussões, disse o sindicato global de jogadores FIFPro nesta quinta-feira. Lopes se machucou ao se lançar aos pés de Philippe Coutinho, do Barça, aos 22 minutos da partida de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões. Embora inicialmente parecesse que ele sairia de campo, o goleiro continuou em ação por mais 11 minutos até ser substituído. Em um comunicado à agência inglesa de notícias Reuters, a FIFPro disse que o incidente “ressalta mais uma vez as falhas do protocolo de concussões atual no futebol profissional”, acrescentando que estas falhas “criam o risco de prejudicar seriamente a saúde dos jogadores”. A Uefa, entidade organizadora do futebol europeu, e o Lyon não responderam de imediato a pedidos de comentário. A FIFPro pediu um médico independente nas partidas para ajudar a decidir se um jogador com suspeita de concussão deveria continuar em campo, ao invés de deixar a decisão para os médicos dos times, como ocorre atualmente. A entidade acrescentou que se deveria permitir a entrada de um substituto temporário para que a equipe médica tenha tempo de analisar se o jogador sofreu uma concussão. – Receamos que, embora tais procedimentos sejam empregados com sucesso em diversos esportes, ainda não foram adotados pelo futebol profissional –, disse o comunicado. Em seu protocolo para lidar com uma possível concussão, a Uefa diz que o árbitro deveria interromper o jogo por até três minutos “para permitir que o jogador lesionado seja avaliado pelo médico do time”.