Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Relatório aponta falhas em submersível usado por bilionários no Titanic

Relatório aponta falhas estruturais no submersível Titan, que implodiu durante missão ao Titanic. Descubra os detalhes sobre as anomalias e testes de segurança.

Sexta, 17 de Outubro de 2025 às 11:04, por: CdB

A construção, de acordo com o relatório, apresentava “múltiplas anomalias” em sua estrutura de fibra de carbono, incluindo rugas, ondulações e porosidades.

Por Redação, com ANSA – de Washington

O submersível Titan, que implodiu durante uma viagem nas profundezas do Oceano Atlântico até os destroços do Titanic, apresentava defeitos de construção e havia falhado em testes de segurança antes da missão, informou um relatório do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB) sobre o acidente.

Relatório aponta falhas em submersível usado por bilionários no Titanic | Imagem de arquivo do submersível Titan, que implodiu durante missão ao Titanic
Imagem de arquivo do submersível Titan, que implodiu durante missão ao Titanic

A tragédia ocorreu há pouco mais de dois anos e matou todas as cinco pessoas a bordo: o ex-militar francês Paul-Henry Nargeolet; o CEO norte-americano da OceanGate, empresa proprietária do veículo, Stockton Rush; o bilionário britânico Hamish Harding; e o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman.

O NTSB afirmou que o processo de engenharia por trás do veículo foi “inadequado”, resultando em falhas que o impediram de atender aos requisitos de resistência e durabilidade para uma missão no fundo do mar. A construção, de acordo com o relatório, apresentava “múltiplas anomalias” em sua estrutura de fibra de carbono, incluindo rugas, ondulações e porosidades.

OceanGate

Além disso, o órgão apontou que a OceanGate não testou o Titan adequadamente e deveria ter retirado o submersível de serviço antes da viagem final devido à presença de problemas constatados em missões anteriores.

O veículo implodiu após não ter suportado a pressão maior em grandes profundidades, e os destroços foram encontrados somente quatro dias depois. A viagem até o Titanic custava cerca de 250 mil dólares (R$ 1,4 milhão) por tripulante.

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