Rio de Janeiro, 23 de Março de 2025

Justiça mantém a prisão de policial por roubo de armas de clube de tiro

A denúncia do Ministério Público do Espírito Santo sustenta que Esdras da Silva Endlich, apontado como membro de uma organização criminosa, facilitou o acesso de comparsas ao clube, do qual era sócio.

Terça, 28 de Janeiro de 2025 às 14:33, por: CdB

A denúncia do Ministério Público do Espírito Santo sustenta que Esdras da Silva Endlich, apontado como membro de uma organização criminosa, facilitou o acesso de comparsas ao clube, do qual era sócio.

Por Redação, com CartaCapital – de Brasília

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin, manteve a prisão preventiva de um policial penal denunciado por envolvimento no roubo de 22 armas de um clube de tiro.

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O ministro Herman Benjamin não viu urgência no caso e aguardará a decisão da Sexta Turma

A denúncia do Ministério Público do Espírito Santo sustenta que Esdras da Silva Endlich, apontado como membro de uma organização criminosa, facilitou o acesso de comparsas ao clube, do qual era sócio.

A defesa apresentou um habeas corpus ao STJ após o Tribunal de Justiça do Espírito Santo manter a prisão sob o argumento de que a ordem se fundamenta em elementos concretos, a exemplo de interceptações telefônicas, laudos periciais e depoimentos.

STJ

Para Benjamin, não há no caso uma situação de urgência que justifique a intervenção da presidência do STJ durante o plantão do Judiciário. A análise do mérito do HC caberá à Sexta Turma da Corte, sob a relatoria do ministro Sebastião Reis Junior.

“Fica, pois, reservado ao momento do julgamento definitivo o exame mais aprofundado da pretensão. Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar”, escreveu o presidente do tribunal. Ele assinou a decisão na última quarta-feira.

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