Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Juíza Gabriela Hard responde a reclamação no CNJ por sua conduta

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Quarta, 19 de Julho de 2023 às 16:48, por: CdB

O processo vai apurar se a magistrada deixou de tomar providências após ser alertada de supostas ilegalidades que teriam sido cometidas pelo ex-juiz parcial e incompetente Sergio Moro (UB-PR), hoje senador, e ex-procuradores da República.


Por Redação - de Brasília

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu, nesta quarta-feira, uma reclamação disciplinar para apurar a conduta da juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da ‘Operação Lava Jato’.

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A juíza Gabriela Hardt substituiu o ex-juiz parcial e incompetente Sérgio Moro (UB-PR), hoje senador


A decisão é assinada pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão. O processo vai apurar se a magistrada deixou de tomar providências após ser alertada de supostas ilegalidades que teriam sido cometidas pelo ex-juiz parcial e incompetente Sergio Moro (UB-PR), hoje senador, e ex-procuradores da República.

Nesta fase do processo, Hardt terá 15 dias para enviar sua defesa ao CNJ sobre as acusações feitas pelo empresário Antonio Celso Garcia, o ‘Tony Garcia’. Atualmente, a juíza atua na 3ª Turma Recursal do Paraná.

Perseguição


Em uma série de entrevistas, Garcia afirmou que foi usado como “agente infiltrado” pelo então juiz Moro e procuradores da Lava Jato para gravar investigados nos processos e “perseguir o PT”. Garcia é ex-deputado estadual no Paraná e assinou um acordo de colaboração premiada após ter sido investigado no caso Banestado por crimes contra a ordem tributária. O acordo foi celebrado em 2004 por Moro, magistrado que atuava no caso.

Segundo a defesa do empresário, em março de 2021, Tony Garcia foi ouvido pela juíza Gabriela Hardt, então substituta de Moro, e relatou o “cometimento de crimes” pelo então juiz na condução do processo. Contudo, em novembro de 2022, a juíza declarou a rescisão do acordo.

A denúncia feita por Garcia foi levada adiante apenas após o juiz Eduardo Appio, que foi afastado da 13ª Vara, tomar providências e enviar o caso ao Supremo.

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