Conhecido pelos cordéis escritos e ilustrados com suas próprias xilogravuras, José Francisco Borges foi consagrado como grande escritor do estilo nordestino.
Por Redação, com CartaCapital – de Brasília
Morreu na manhã desta sexta-feira o xilogravurista, cordelista e poeta pernambucano, J. Borges. Segundo familiares, o artista faleceu de causas naturais em Bezerros, no interior de Pernambuco, onde nasceu e viveu toda a sua vida.
Conhecido pelos cordéis escritos e ilustrados com suas próprias xilogravuras, José Francisco Borges foi consagrado como o grande poeta no estilo, mesmo tendo frequentado a escola apenas por um ano. Antes de se dedicar a literatura de cordel, ele foi carpinteiro e pedreiro durante a juventude.
Borges ganhou projeção internacional ao ilustrar livros de outros grandes escritores, como Ariano Suassuna e José Saramago.
Diversas premiações
O artista também acumulou diversas premiações em seu nome, como o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco e o prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura. Ele também foi responsável por produzir a obra entregue por Lula ao Papa Francisco como presente.
As obras de J. Borges ainda podem ser vistas na exposição gratuita no Museu do Pontal, no Rio de Janeiro até o dia 25 de março de 2025.