Ela foi condenada a 10 anos de cárcere por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Por Redação, com ANSA – de Roma, Brasília
A Justiça italiana quer verificar as condições do sistema prisional brasileiro antes de decidir sobre o pedido de extradição da deputada Carla Zambelli, presa no país europeu em julho após fugir do Brasil devido a uma condenação.

De acordo com à Agência Brasil, os magistrados da Itália enviaram ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um documento pedindo maiores informações sobre o sistema carcerário nacional, como o local em que Zambelli cumprirá a pena, assim como as condições gerais dos presídios femininos, incluindo atos de violência e de intimidação contra detentas e a capacidade da polícia penal para manter a ordem.
Moraes tem até o dia 14 de dezembro para esclarecer as dúvidas da Justiça italiana, que suspendeu provisoriamente o julgamento de extradição da deputada enquanto aguarda o retorno do STF.
A previsão é que a audiência na Itália sobre Zambelli seja retomada em 18 de dezembro.
Liberdade provisória
Ela foi condenada a 10 anos de cárcere por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na Europa, a deputada já passou por três audiências de custódia e teve recursos negados pelas autoridades italianas. Além disso, a Corte de Apelação de Roma respondeu negativamente a uma solicitação de liberdade provisória ou prisão domiciliar, pois os magistrados consideraram que existem “fortes indícios de risco de fuga”.