O ato é organizado pela Confederação Geral Italiana do Trabalho (Cgil) e causou paralisações por todo o país, sobretudo nos setores de educação e transportes.
Por Redação, com ANSA – de Roma
A Itália é palco nesta sexta-feira de uma greve geral convocada pelo principal sindicato do país para protestar contra o projeto de Lei Orçamentária do governo da premiê Giorgia Meloni para 2026.

O ato é organizado pela Confederação Geral Italiana do Trabalho (Cgil) e causou paralisações por todo o país, sobretudo nos setores de educação e transportes.
Milão e Nápoles
Em Milão e Nápoles, segunda e terceira maiores cidades da Itália, respectivamente, as linhas de metrô foram fechadas. Diversas regiões também não tiveram aulas em escolas nesta sexta, sobretudo na Ligúria, noroeste da península.
– A maioria do país não apoia as políticas do governo – disse o secretário da Cgil, Maurizio Landini, em uma manifestação em Florença, na Toscana. Segundo o sindicato, o projeto orçamentário da gestão Meloni prioriza gastos militares e medidas para as faixas mais ricas da população, em detrimento de investimentos em saúde, educação, previdência e moradia.
– Não estamos convencidos por um projeto que pode ser resumido em dois pilares: austeridade, com novos cortes na saúde, educação, segurança social e salários; e a corrida armamentista – afirmou Christian Ferrari, dirigente da Cgil, em um protesto em Bari, no sul da Itália.
Já o vice-premiê e ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Matteo Salvini, declarou que o impacto nos serviços de trem foi limitado, após visitar o centro de operações da empresa ferroviária FS.
“Felizmente, os dados são encorajadores, e a perturbação é muito limitada”, acrescentou uma nota do Ministério dos Transportes.