Domingo, 04 de Dezembro de 2022 às 13:09, por: CdB
Não houve, porém, confirmação do fechamento por parte do Ministério do Interior, encarregado da polícia da moralidade, e a mídia estatal iraniana disse que o promotor público Mohammad Jafar Montazeri não era responsável por supervisionar a força.
Por Redação, com agências internacionais - de Teerã
Milhares de manifestantes convocaram, para este domingo uma greve de três dias nesta semana, e intensificaram a pressão sobre as autoridades depois que um promotor disse que a polícia moral, cuja detenção de uma jovem desencadeou meses de protestos, havia sido desmobilizada.
Não houve confirmação do fechamento por parte do Ministério do Interior, encarregado da polícia da moralidade, e a mídia estatal iraniana disse que o promotor público Mohammad Jafar Montazeri não era responsável por supervisionar a força.
As principais autoridades iranianas disseram repetidamente que Teerã não mudaria a política obrigatória do hijab da república islâmica, que exige que as mulheres se vistam modestamente e usem lenços na cabeça, apesar de 11 semanas de protestos contra os rígidos regulamentos islâmicos.
Hijab
Centenas de pessoas foram mortas nos protestos que eclodiram em setembro após a morte de Mahsa Amini, uma iraniana curda de 22 anos que foi detida pela polícia moral por desrespeitar as regras do hijab.
Os manifestantes que buscam manter o desafio aos governantes clericais do Irã pediram uma greve econômica de três dias e uma manifestação na Praça Azadi (Liberdade) de Teerã na quarta-feira, de acordo com postagens compartilhadas no Twitter por contas não verificadas pela agência inglesa de notícias Reuters, nesta manhã.