Invasão da Rússia já levou mais de 1 milhão de pessoas a deixar Ucrânia
Em mensagem publicada na rede social, Grandi disse que, desde do início da invasão russa, o número de refugiados "cresce exponencialmente, hora a hora" e que nos 40 anos em que tem trabalhado com refugiados nunca viu "um crescimento tão rápido no êxodo de uma população".
Em mensagem publicada na rede social, Grandi disse que, desde do início da invasão russa, o número de refugiados "cresce exponencialmente, hora a hora" e que nos 40 anos em que tem trabalhado com refugiados nunca viu "um crescimento tão rápido no êxodo de uma população".
Por Redação, com ABr - de Brasília
A invasão da Ucrânia pela Rússia causou mais de 1 milhão de refugiados na primeira semana do conflito, informou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Filippo Grandi. Informação é do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados
– Em apenas sete dias assistimos ao êxodo de 1 milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos – escreveu Grandi, na manhã desta quinta-feira, no Twitter.
– Para muitos milhões mais, dentro da Ucrânia, é tempo de as armas se calarem, para que possa ser prestada assistência humanitária que salve vidas – acrescentou.
O comissário vai avaliar a situação dos refugiados numa visita à Romênia, Moldávia e Polônia, três dos países que estão acolhendo os refugiados, para assegurar o apoio dos governos ao Acnur, adiantou.
Mais de metade dos refugiados já chegaram à Polônia e alguns milhares a outros países, como a República Tcheca, onde existe grande comunidade ucraniana.
Número de refugiados
Em mensagem publicada na rede social, Grandi disse que, desde do início da invasão russa, o número de refugiados "cresce exponencialmente, hora a hora" e que nos 40 anos em que tem trabalhado com refugiados nunca viu "um crescimento tão rápido no êxodo de uma população".
– Até que o conflito cesse, os ucranianos continuarão a fugir – afirmou, reiterando a estimativa de que esta crise poderá resultar em 4 milhões de refugiados.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, incluindo forças terrestres e bombardeios em várias cidades.