Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Interpol resgata 1,2 mil vítimas de tráfico humano

Operação Global Chain identifica 1.194 vítimas de tráfico humano em 43 países, com foco na exploração sexual e menores. Descubra os detalhes.

Sexta, 11 de Julho de 2025 às 11:32, por: CdB

A maioria das quase 1,2 mil potenciais vítimas é sobretudo da Romênia, Ucrânia, Colômbia e China, indicou a Interpol, cuja sede se situa em Lyon, na França.

Por Redação, com Lusa – de Bruxelas

Uma operação internacional contra o tráfico de pessoas levou à identificação de 1.194 potenciais vítimas e à detenção de 158 suspeitos em 43 países, informou nesta sexta-feira a Interpol.

Interpol resgata 1,2 mil vítimas de tráfico humano | Foram detidos 158 suspeitos em 43 países
Foram detidos 158 suspeitos em 43 países

A operação, conhecida como Global Chain, ocorreu entre 1º e 6 de junho e envolveu quase 15 mil agentes de diferentes países.

A maioria das quase 1,2 mil potenciais vítimas é sobretudo da Romênia, Ucrânia, Colômbia e China, indicou a Interpol, cuja sede se situa em Lyon, na França.

A campanha, coordenada pela Áustria e pela Romênia com o apoio da Interpol e das agências europeias Europol e Frontex, a guarda costeira europeia, incidiu teve como foco a exploração sexual, a delinquência forçada e a mendicidade, com especial enfoque nos menores.

Entre os casos mais notáveis está o desmantelamento de uma rede no Brasil que enviava vítimas para Myanmar, a invasão de casas de massagens na Itália, que estavam ligadas ao tráfico, e a descoberta na Tailândia de uma rede de prostituição infantil.

Exploração sexual

Além disso, a operação desmantelou na Ucrânia uma rede que estava prestes a enviar mulheres a Berlim para exploração sexual.

Foram ainda realizadas ações significativas na Romênia, em Montenegro e na Áustria.

Durante a operação, foram inspecionados mais de 20 mil locais e quase 1 milhão de pessoas foram submetidas a verificações.

A polícia apreendeu também drogas, armas, documentos falsificados e mais de 277 mil euros em dinheiro.

Entre as dezenas de países participantes, a maioria europeus, estavam a Espanha, o Brasil e a Colômbia.

A operação foi realizada no âmbito da Plataforma Multidisciplinar Europeia contra as Ameaças Criminosas (EMPACT), com o financiamento do projeto I-FORCE da Interpol e do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão.

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