O local é responsável pelo acolhimento de idosos que não necessitam de serviços hospitalares e está dividido em 12 núcleos, sendo dois dedicados a pacientes com mal de Alzheimer.
Por Redação, com ANSA - de Milão
Um incêndio atingiu nesta sexta-feira uma casa de repouso em Milão, no norte da Itália, e deixou ao menos seis mortos.
Segundo as autoridades locais, 81 pessoas foram levadas para 15 hospitais da região, sendo que três estão em estado grave e 40 apresentaram sintomas de intoxicação.
Entre as vítimas estão duas mulheres de 69 e 87 anos que ocupavam o mesmo quarto e morreram carbonizadas pelas chamas, além de três mulheres de 75, 84 e 85 anos e um homem de 73 anos que faleceram por intoxicação.
O incêndio ocorreu por volta da 1h30 da madrugada no primeiro andar da "Casa dei coniugi", uma estrutura de propriedade da prefeitura de Milão e administrada pela cooperativa Proges, que conta com 210 leitos.
As chamas
As chamas tiveram origem em uma cama e depois invadiram também o segundo andar do prédio, onde estavam presentes 167 pessoas.
O local é responsável pelo acolhimento de idosos que não necessitam de serviços hospitalares e está dividido em 12 núcleos, sendo dois dedicados a pacientes com mal de Alzheimer.
– Nestes casos, pode-se dizer que poderia ter sido pior, mas seis mortes são um balanço pesadíssimo – afirmou o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, que fez uma inspeção na estrutura e disse esperar "que não se acrescentem pessoas que se encontram internadas em situação delicada" ao número de vítimas.
De acordo com Sala, agora é preciso "ser feito um trabalho para realocar rapidamente pessoas que muitas vezes não são autossuficientes", além de iniciar as investigações para apurar o que aconteceu.
O Ministério Público abriu um processo por homicídio culposo múltiplo, mas, segundo o procurador-chefe de Milão, Marcello Viola, levará tempo para apurar as causas do incêndio. "Estamos trabalhando com a Polícia Científica e o bombeiros. Vai demorar a perceber as causas", disse ele após a fiscalização.