Para o consumidor a pressão aumentou, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em alta de 0,21% na segunda prévia de agosto
Por Redação, com Reuters - de São Paulo
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a cair 0,68% na segunda prévia de agosto após avanço de 0,53% no mesmo período do mês anterior diante da deflação das matérias-primas brutas no atacado, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, recuou 1,11%, contra alta de 0,62% na segunda prévia de julho.
No IPA, as matérias-primas brutas deixaram para trás a alta de 2,60% na segunda prévia de julho e passaram a cair 1,76%, com destaque para o movimento de minério de ferro, milho e suínos.
Ainda de acordo com o a Fundação Getúlio Vargas, para o consumidor a pressão aumentou, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, em alta de 0,21% na segunda prévia de agosto, sobre 0,10% antes.
A principal contribuição para o resultado foi dada pela alta de 0,78% nos preços de Habitação, acelerando sobre 0,42% no período anterior, pressionado principalmente pelo item tarifa de eletricidade residencial.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, avançou 0,15%, ante 0,93% na segunda prévia de julho.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.