Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Helicópteros do Corpo de Bombeiros previnem propagação de fogo em vegetação

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Terça, 13 de Agosto de 2019 às 07:52, por: CdB

A falta de chuva e a vegetação seca, comuns entre os meses de julho e outubro, facilitam o alastramento de focos de incêndios.

Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro

Em tempos de seca os índices de queimada aumentam muito. Com objetivo de se antecipar às adversidades, o Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ) baseou um socorro aéreo em Nova Friburgo para atender a Região Serrana.
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Em tempos de seca os índices de queimada aumentam muito
A localidade é propícia a esse tipo de ocorrência, conforme apontam os mapeamentos já realizados pela Defesa Civil do Estado. Denominada de Operação Extinctus, a ação conta com duas aeronaves que se revezam. Esses equipamentos e as tripulações foram fundamentais para que 75% dos focos em áreas verdes e de preservação fossem extintos antes mesmo do acionamento, via 193, desde o mês passado. - O Governo do Estado e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros criaram estratégias de atuação para essa época de seca, entre elas a Operação Extinctus. Nosso planejamento estabeleceu sobrevoos em locais recorrentes de propagação. O helicóptero sobrevoa estes pontos mais vulneráveis e detecta a ocorrência ainda no início, o que nos permite a antecipação do evento, sendo fundamental para a efetividade da ação – ressaltou o comandante do CBA II – Serrana, coronel Rafael Simão.

A operação

A operação já utilizou mais de 50 mil litros de água no combate às chamas que atingiram vegetação nos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. No total, 20 cidades da Serra são monitoradas pela força-tarefa formada por militares do CBMERJ e brigadistas do ICMBio e IBAMA. De acordo com o oficial, outro ponto primordial da atuação das aeronaves é o acesso às encostas e aos locais de difícil acesso por terra. - A complexidade de se combater eventos na Região Serrana tem relação com a topografia. Muitas vezes não conseguimos nos aproximar com o uso de veículos ou a pé. São inclinações elevadas, maciços rochosos onde há vegetação. Por vezes, nem há estrada para acesso – disse Simão, lembrando que os militares precisam, ainda, levar equipamentos operacionais para atuação direta na ocorrência. A falta de chuva e a vegetação seca, comuns entre os meses de julho e outubro, facilitam o alastramento de focos de incêndios. A população pode ajudar a prevenir este tipo de ocorrência ao evitar acender fogueiras, queimar lixo no quintal, soltar balões, jogar pontas de cigarro em qualquer ambiente, principalmente, nas estradas próximas à vegetação, e jogar garrafas de vidro em áreas florestais e em beira de estrada. Elas funcionam como lente de aumento para os raios solares, gerando calor. - Algumas vezes são causas naturais, mas indícios nos levam a crer que a maioria dos incêndios é provocada por ação humana. Até mesmo por aquelas pessoas que não fazem por maldade. Vão queimar um pouco de lixo, por exemplo, e, quando se dão conta, as chamas já alastraram. Além da falta de chuva que facilita o processo, também é comum ventar bastante neste período, o que faz com que se perca o controle facilmente – explicou o coronel. Quem provoca incêndio está sujeito a pagar multas altas ou até mesmo ser preso, dependendo das consequências dos seus atos. O crime deve ser denunciado pelo telefone da Policia Militar (190).
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