Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Haiti identifica 26 colombianos e dois norte-americanos ligados ao assassinato do presidente

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Sexta, 09 de Julho de 2021 às 07:01, por: CdB

A polícia nacional do Haiti afirmou que dois cidadãos dos EUA e 26 colombianos foram responsáveis pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse, enquanto Taiwan confirmou que 11 pessoas foram detidas em seu complexo diplomático na capital haitiana.

Por Redação, com Sputnik - de Porto Príncipe

A polícia nacional do Haiti afirmou que dois cidadãos dos EUA e 26 colombianos foram responsáveis pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse, enquanto Taiwan confirmou que 11 pessoas foram detidas em seu complexo diplomático na capital haitiana.
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Polícia haitiana identifica 26 colombianos e dois americanos ligados ao assassinato do presidente Suspeitos do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moïse
Léon Charles, diretor-geral da Polícia Nacional do Haiti (PNH), anunciou na quinta-feira que "era um comando de 28 atacantes, incluindo 26 colombianos que realizaram a operação para assassinar o presidente". Ele especificou que dois estadunidenses e 15 colombianos foram presos, três colombianos foram mortos e oito permanecem foragidos. [embed]https://youtu.be/xBXMZxU5JDQ[/embed] – Foram encontrados armas e materiais usados pelos atacantes – acrescentou. Por sua vez, Diego Molano Aponte, ministro da Defesa da Colômbia, disse que os suspeitos de assassinato de Moïse são militares colombianos aposentados. – Relativamente ao assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse, a Interpol solicitou na quinta-feira ao governo colombiano e à polícia nacional que compartilhem informações sobre os autores do crime. As informações preliminares mostram que são cidadãos colombianos, militares aposentados do Exército nacional – disse o ministro em sua página no Twitter. Ele acrescentou que o governo colombiano deu ordens à polícia e ao Exército para ajudarem imediatamente na investigação.
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A representação de Taiwan no Haiti

A representação de Taiwan no Haiti anunciou mais tarde nesta sexta-feira, que 11 implicados no assassinato do presidente Moïse foram presos em seu território. De acordo com a missão diplomática, no início de quinta-feira, a polícia haitiana pediu autorização para realizar uma operação no recinto da representação para encontrar os supostos atacantes. Ainda na quinta-feira, Mathias Pierre, ministro das Eleições e das Relações Interpartidárias do Haiti identificou um dos homens capturados pela polícia como sendo James Solages, cidadão dos EUA de ascendência haitiana, dizendo que o segundo homem se acreditava ser um haitiano-americano. O Departamento de Estados dos EUA ainda não confirmou a cidadania de Solages.

Estrangeiros

Informações iniciais baseadas em um vídeo e testemunhas indicaram que os assassinos eram "estrangeiros" que falavam espanhol e inglês e se identificaram como agentes da Agência Antidrogas dos EUA (DEA), uma agência da polícia federal dos EUA. Por sua vez, o embaixador do Haiti em Washington, Bocchit Edmond, disse à Sputnik que era impossível que fossem agentes da DEA. – Eles se faziam passar por agentes da DEA. Sabemos que é falso porque simplesmente queriam encobrir este horrível ato – comentou o diplomata. Na madrugada de quarta-feira, o presidente do país, Jovenel Moïse, foi assassinado em sua casa. A primeira-dama, Martine Moïse, ficou ferida, tendo sido transferida para um hospital em Miami, EUA, em estado crítico.
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