Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Hackers oferecem dados de 500 milhões de usuários do Facebook

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Segunda, 05 de Abril de 2021 às 10:44, por: CdB

Um hacker afirmou no fim de semana que dados privados, incluindo números de telefone e outras informações, de mais de 500 milhões de usuários do Facebook estão sendo oferecidos na Internet praticamente de graça.

Por Redação, com Reuters - de São Francisco Um hacker afirmou no fim de semana que dados privados, incluindo números de telefone e outras informações, de mais de 500 milhões de usuários do Facebook estão sendo oferecidos na Internet praticamente de graça.
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Dados de usuários do Facebook estão sendo oferecidos na Internet
O banco de dados desse vazamento parece ser o mesmo conjunto de informações vinculadas a números de telefone de usuários do Facebook que tem circulado entre hackers desde janeiro, de acordo com Alon Gal, co-fundador da empresa israelense de inteligência em crimes cibernéticos Hudson Rock. A existência do banco de dados foi relatada pela primeira vez pela publicação de tecnologia Motherboard.

À agência inglesa de notícias Reuters não foi imediatamente capaz de checar a informação, que está sendo oferecida por alguns euros em créditos digitais através de um conhecido site para hackers amadores.

Gal, porém, afirmou que verificou a autenticidade de pelo menos alguns dos dados, comparando-os com os números de telefone de pessoas que ele conhecia. Alguns jornalistas alegaram que eles também conseguiram associar números de telefone conhecidos aos dados liberados.

Informações dos usuários

Em comunicado, o Facebook afirmou que os dados são "muito antigos" e estão relacionados a um problema já corrigido em agosto de 2019.

À Reuters tentou entrar em contato com o hacker pelo serviço de mensagens Telegram, mas não teve resposta imediata.

Gal disse à Reuters que os usuários do Facebook precisam ficar alertas acerca de "ataques de engenharia social" nos próximos meses, ou seja, manipulação ou chantagem por parte de pessoas que afirmam ter números de telefone e outros dados privados.

Rússia multa Twitter

Moscou avisou anteriormente que poderia aplicar uma multa no Twitter, assim como em outras redes sociais e aplicativos, por violar as leis russas ao disseminar materiais ilegais. Um tribunal de Moscou, Rússia, multou a rede social Twitter por esta se recusar a remover de sua plataforma dados que violam a lei russa. A assessoria de imprensa do tribunal afirmou à agência russa de notícias Sputnik que a rede social norte-americana será obrigada a pagar três multas, uma de quase US$ 42 mil (aproximadamente R$ 239 mil), outra no valor de US$ 43 mil (R$ 245 mil), e mais uma no valor de US$ 31,5 mil (R$ 179 mil), totalizando US$ 116,5 mil (R$ 665 mil). O Twitter deve pagar as multas no prazo de 60 dias a partir da entrada em vigor das sentenças. O Serviço Federal de Vigilância na Área das Comunicações, Tecnologias da Informação e Mass Media (Roskomnadzor, na sigla em russo) havia apresentado três queixas contra o Twitter sob o Código de Ofensas Administrativas sobre a falha da plataforma em excluir informações. Em março, o Roskomnadzor reduziu a velocidade de conexão do Twitter na Rússia devido a rede social não deletar conteúdo nocivo a crianças e ligado ao consumo de drogas.

As leis russas

O órgão russo ameaçou bloquear a rede social caso o Twitter não cumpra as leis russas no território do país. “Em caso de insistência em ignorar as exigências da lei por parte do serviço Twitter, as medidas de influência continuarão, de acordo com o regulamento de resposta (até o próprio bloqueio), enquanto os apelos ao suicídio de menores de idade, pornografia infantil e informações sobre o uso de drogas não sejam deletados”, acrescentou o órgão. Outras redes sociais e aplicativos, como Facebook, Telegram e TikTok foram avisadas que podem ser multadas por violar as leis russas ao disseminar materiais ilegais, incluindo aqueles que convocam os cidadãos russos a participarem de manifestações não autorizadas.
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