Rio de Janeiro, 25 de Novembro de 2024

Grupos de apoio a Bolsonaro no WhatsApp são formados nos EUA

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Domingo, 14 de Outubro de 2018 às 14:25, por: CdB

Um levantamento, distribuído nas redes sociais, mostra que muito do apoio a Bolsonaro vem de ‘bots’, robôs com as mensagens de ódio e intolerância que insuflam o eleitorado brasileiro.

 
Por Redação - de São Paulo
  Candidato à Presidência da República, Fernando Haddad acusou o adversário neofascista, Jair Bolsonaro (PSL), de pregar "a violência e a cultura do estupro”; além de difundir mentiras via WhatsApp. A maioria dos grupos de apoio à ultradireita, no entanto, segundo apurou a campanha petista, é formada nos EUA.
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Grande parte dos grupos de apoio a Bolsonaro, no WhatsApp, são formados nos EUA
Um levantamento, distribuído nas redes sociais, mostra que muito do apoio a Bolsonaro vem de ‘bots’, robôs com as mensagens de ódio e intolerância que insuflam o eleitorado brasileiro para o apoio às medidas extremas propostas pela campanha de ultradireita. — Meu adversário fomenta violência, inclusive a cultura do estupro, ele chegou a dizer para uma colega do parlamento que não a estuprava porque não o merecia. Você quer uma sinalização mais violenta do que essa em relação à sociedade? — questionou Haddad, em uma entrevista exclusiva para a agência francesa AFP, neste domingo.

Bandidagem

Bolsonaro, que chegou ao fim do primeiro turno com 46% dos votos, contra 29% de Haddad, defende a disseminação do porte de armas como forma de combate à criminalidade. Para Haddad, contudo, trata-se de uma resposta com limitações. — Ninguém suporta bandidagem. A questão é que as propostas do Bolsonaro, que são pouquíssimas, inclusive na área em que ele se diz especialista, não vão resolver — afirmou o ex-prefeito paulistano. Bolsonaro, com as mensagens de extrema direita disseminadas pelas redes sociais, iniciou o segundo turno com 58% das intenções de votos, contra 42% para Haddad, segundo a pesquisa do Datafolha.

Apoio

Haddad, por sua vez, obteve um apoio pífio da centro-esquerda, incluindo o candidato Ciro Gomes, do PDT, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 12,5% dos votos, e de quem esperava maior engajamento na reta final da campanha. — Acredito que a determinação do PSOL e do PSB foi decisiva. Eu espero um apoio muito mais firme do PDT. Espero, inclusive do Ciro. Mas o apoio foi dado. O engajamento na campanha é uma coisa que depende de outras variáveis. Agora toda a centro-esquerda está unida em torno da minha candidatura, inclusive o movimento social — concluiu Haddad.
Conheça parte do levantamento da campanha de Haddad:
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