Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Grupo de operadoras de telefonia celular GSMA avalia reunião de crise sobre Huawei

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Segunda, 04 de Fevereiro de 2019 às 09:48, por: CdB

Alguns países ocidentais, incluindo Estados Unidos e Austrália, impediram a Huawei de fornecer redes de telefonia 5G, citando preocupações de que seus equipamentos possam ser usados para espionagem de Pequim.

Por Redação, com Reuters - de Paris/Frankfurt/Tóquio

 A associação de operadoras de telefonia móvel GSMA propôs a seus membros discussão sobre a possibilidade da fabricante chinesa de equipamentos para telefonia Huawei ser barrada em importantes mercados, em meio a preocupações de que isso possa atrasar os negócios das operadoras em anos.
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A Huawei, líder global do mercado de equipamentos para telecomunicações, com receita anual de mais de US$ 100 bilhões, nega a existência de “portas dos fundos” em seus produtos
A Comissão Europeia está considerando impedir a Huawei de fornecer equipamentos para redes de telefonia móvel de quinta geração (5G) por preocupações com segurança, afirmaram fontes em Bruxelas à agência inglesa de notícias Reuters. O diretor-geral da GSMA, Mats Granryd, escreveu aos membros da entidade propondo um debate sobre a Huawei na próxima reunião do grupo, afirmou um porta-voz da entidade no sábado. O encontro será realizado no final deste mês, durante o Mobile World Congress, em Barcelona. “Isso ainda vai ser confirmado”, disse ele. Alguns países ocidentais, incluindo Estados Unidos e Austrália, impediram a Huawei de fornecer redes de telefonia 5G, citando preocupações de que seus equipamentos possam ser usados para espionagem de Pequim. A Huawei, líder global do mercado de equipamentos para telecomunicações, com receita anual de mais de US$ 100 bilhões, nega a existência de “portas dos fundos” em seus produtos. A companhia e seu fundador, Ren Zhengfei, repetidamente negaram atos de espionagem. A alemã Deutsche Telekom, maior companhia europeia de telecomunicações, afirma que se tiver que banir equipamentos da Huawei de suas redes atuais, isso vai atrasar em dois ou três anos seus planos de lançar novos serviços.

Panasonic

A Panasonic reduziu nesta segunda-feira sua perspectiva de lucro anual depois de um resultado trimestral decepcionante que foi pressionado por desaceleração da economia da China. O grupo japonês agora espera um lucro operacional de 385 bilhões de ienes (US$ 3,51 bilhões) para o ano fiscal que se encerra em março ante projeção anterior de 425 bilhões de ienes e expectativa de analistas de 420,25 bilhões. – A demanda por componentes mecatrônicos, principalmente motores, despencou desde novembro uma vez que nossos clientes que produzem equipamentos para fábricas de smartphones reduziram investimentos – disse o vice-presidente financeiro da Panasonic, Hirokazu Umeda. A Panasonic informou que o mercado decrescente de veículos da China reduziu a demanda por componentes automotivos. Além disso, as vendas de aparelhos eletrônicos usados em aparelhos de ar condicionado recuaram. O lucro operacional da Panasonic no trimestre de outubro a dezembro caiu 19%, para 97,6 bilhões de ienes, bem abaixo da média de expectativas de 122,35 bilhões. A divisão de energia, que produz baterias para a montadora de carros elétricos Tesla, teve seu primeiro lucro operacional em três trimestres. – As vendas e o lucro dos negócios com a Tesla melhoraram – disse Umeda. A Panasonic é fornecedora exclusiva de células de bateria para a Tesla. Mas para reduzir a dependência da Tesla, a Panasonic acertou parceria com a Toyota para o desenvolvimento conjunto de baterias prismáticas finas e retangulares, um tipo diferente de baterias em relação às cilíndricas usadas nos carros da Tesla. A Panasonic planeja fornecer tais baterias prismáticas para clientes atuais como a Honda, por meio da parceria com a Toyota.
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