A suprema corte da Noruega decidiu em 2021 que dois parques eólicos construídos em Fosen, no centro da Noruega, violavam os direitos humanos dos Sami sob as convenções internacionais, mas as turbinas permanecem em operação mais de 16 meses depois.
Por Redação, com Reuters - de Londres
Ativistas indígenas e ambientais, incluindo Greta Thunberg, bloquearam o acesso a vários ministérios noruegueses nesta terça-feira, expandindo um protesto que exige a remoção de turbinas eólicas de pastagens de renas.
A suprema corte da Noruega decidiu em 2021 que dois parques eólicos construídos em Fosen, no centro da Noruega, violavam os direitos humanos dos Sami sob as convenções internacionais, mas as turbinas permanecem em operação mais de 16 meses depois.
Manifestantes
A polícia começou a remover manifestantes do lado de fora do prédio que abriga a maior parte do Ministério das Finanças, um novo alvo dos manifestantes, enquanto mais de cem deles gritavam "C, S, V", a abreviatura de um slogan Sami dos anos 1970 que significa "Mostre o espírito Sami".
As remoções ocorreram na Praça da Suprema Corte, do outro lado da rua do tribunal que decidiu a favor dos criadores de renas no caso Fosen.
Enquanto isso, ativistas continuavam com uma manifestação no Ministério de Energia próximo, que também abriga os ministérios de Transporte e Família e partes da pasta de Finanças.
Thunberg, uma defensora do fim da dependência mundial de energia baseada em carbono, argumentou que os governos não devem permitir que uma transição para a energia verde ocorra às custas dos direitos dos indígenas Sami.
– Eles deveriam ter previsto isso por violar os direitos humanos – disse Greta Thunberg à agência inglesa de notícias Reuters quando questionada sobre a necessidade dos protestos, enquanto ela estava sentada do lado de fora do Ministério de Energia.