O circuito, construído em 1922, é o grande prêmio caseiro da Ferrari, que venceu mais vezes em Monza do que qualquer outra equipe, com a última vitória ocorrendo este ano, quando Charles Leclerc levou a bandeira quadriculada.
Por Redação, com Reuters e ANSA – de Monza
O Grande Prêmio da Itália permanecerá no calendário da Fórmula 1 pelo menos até 2031, como parte de uma extensão de seis anos do acordo existente, até 2025, informou a Fórmula 1 na quarta-feira.
Apelidado de “O Templo da Velocidade”, no qual os pilotos frequentemente atingem mais de 350 km/h, Monza sediou um Grande Prêmio todos os anos desde o campeonato mundial inaugural em 1950, exceto em 1980, quando a pista foi fechada para reformas.
– Monza está no coração da história da Fórmula 1 e a atmosfera de cada ano é única, com os Tifosi [torcedores] se reunindo em grande número para torcer pela Ferrari e pelos pilotos – disse Stefano Domenicali, presidente da Fórmula 1.
– As recentes melhorias na infraestrutura do circuito e o investimento planejado mostram um forte compromisso com o futuro de longo prazo da Fórmula 1 na Itália.
O circuito, construído em 1922, é o grande prêmio caseiro da Ferrari, que venceu mais vezes em Monza do que qualquer outra equipe, com a última vitória ocorrendo este ano, quando Charles Leclerc levou a bandeira quadriculada.
Chefe de equipe da Ferrari pede ‘último esforço’ na temporada
O chefe de equipe da Ferrari, Frédéric Vasseur, pediu nesta quarta-feira para a escuderia italiana fazer um “último esforço” nos dois Grandes Prêmios restantes na temporada de 2024 da Fórmula 1.
O time de Maranello iniciará a penúltima prova do ano, que será no Catar, com 584 pontos no Campeonato de Construtores, 24 atrás da líder McLaren. As próximas corridas serão importantes para que a Ferrari encerre um jejum de 16 anos.
– Chegou a hora de pilotos, técnicos e equipe, tanto na pista quanto em Maranello, darem o seu último esforço nas duas últimas corridas desta temporada. Vamos dar tudo de nós – declarou o dirigente francês.
Vasseur alertou sobre as diferenças climáticas entre as provas de Las Vegas e Lusail, além de mencionar que o circuito da próxima corrida não é muito favorável para os carros da Ferrari.
– As pistas não poderiam ser mais diferentes, visto que das curvas de 90 graus alternadas com longas retas, nos encontraremos agora correndo em um circuito que oferecerá muitas curvas de alta velocidade, característica que no papel não funciona a nosso favor – avaliou.
Por fim, Vasseur afirmou que a Ferrari precisará trabalhar para que os pilotos Charles Leclerc e Carlos Sainz possam “aproveitar ao máximo” o desempenho do SF-24.
O GP do Qatar terá início em 29 de novembro, com a qualificação da corrida sprint, que será no dia seguinte. A prova principal está agendada para 1º de dezembro.
