Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Governo federal e Ministério Público discutem letalidade policial no Rio

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Terça, 15 de Agosto de 2023 às 12:06, por: CdB

Foram debatidas as operações policiais que resultaram em mortes, como a do adolescente Thiago Flausino, de 13 anos, durante ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Cidade de Deus no último dia 7, e da menina Eloah.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro


Representantes do governo federal se reuniram na segunda-feira com integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para discutir ações relacionadas à letalidade policial no Estado.




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Aumento da violência preocupa autoridades

Foram debatidas as operações policiais que resultaram em mortes, como a do adolescente Thiago Flausino, de 13 anos, durante ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Cidade de Deus no último dia 7, e da menina Eloah da Silva dos Santos, de 5 anos, morta na Ilha do Governador no último sábado. 


– Os representantes do governo federal reuniram-se conosco para tratar da questão da violência policial no estado e das mortes por intervenção policial, e trouxeram o apoio dos ministérios para a atuação do MPRJ. A reunião foi bastante produtiva no sentido de troca de informações e para o estreitamento das relações institucionais na análise de casos desta natureza – explicou o promotor de Justiça André Cardoso, titular da Primeira Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, que investiga as mortes de Thiago e Eloah. 



Investigação


Uma equipe de técnicos da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ esteve, segunda-feira, na Cidade de Deus para fazer o escaneamento do local onde ocorreu a morte do adolescente Thiago Flausino, visando conhecer melhor o local e verificar a direção dos disparos que resultaram em sua morte.


Esses dados servirão para fazer uma maquete em 3D com a simulação das versões que forem possíveis, nas condições narradas pelos policiais, além de auxiliar a reconstituição do local do crime por um perito oficial.No dia 8 último, a Primeira Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar as circunstâncias da morte de Thiago. Na manhã seguinte, houve diligências na chamada Porta do Céu, onde foram colhidas informações para a investigação. 






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