Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Governo anuncia medidas de apoio ao Acre

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Quarta, 24 de Fevereiro de 2021 às 10:24, por: CdB

O presidente Jair Bolsonaro, anunciou nesta quarta-feira medidas de apoio ao Estado do Acre, afetado por cheias de rios. Na segunda, o governador do Acre, Gladson Cameli, decretou estado de calamidade pública em 10 cidades.

Por Redação, com ABr - de Brasília O presidente Jair Bolsonaro, anunciou nesta quarta-feira medidas de apoio ao Estado do Acre, afetado por cheias de rios.
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Em Assis Brasil o Rio Acre já baixou mais de 3,5 metros
Mais cedo, o presidente sobrevoou regiões inundadas do Acre, como o município de Sena Madureira. Na segunda-feira, o governador do Acre, Gladson Cameli, decretou estado de calamidade pública em 10 cidades do Estado, em virtude das cheias dos rios. Cerca de 130 mil pessoas foram afetadas no Estado. De acordo com o governo, alguns municípios têm registrado inundações históricas, com milhares de famílias desabrigadas. Cameli já havia decretado situação de emergência no Estado. A diferença é que agora o Estado reconhece a necessidade de ajuda financeira do governo federal para enfrentar a crise, bem como para prestação de assistência humanitária à população afetada. O decreto abrange Rio Branco, capital do Estado, e os municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Porto Walter, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá.

Cheias dos rios

O governo apontou ainda um recuo nas cheias dos rios em nove municípios. Entre os mananciais que apresentaram vazante estão o Rio Acre, em Rio Branco, com 15,43 metros (m); o Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, com 14,31m; o Rio Tarauacá, no município de Tarauacá, com 9,40m; o Rio Envira, em Feijó, com 14,49m; e o Rio Purus, em Santa Rosa, com 6,84m. Os rios dos municípios de Jordão, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves não têm medição por réguas, mas também apresentaram sinal vazante. O único rio ainda em ritmo de cheia é o Rio Iaco, em Sena Madureira, medindo 18,05m. Os registros são da Coordenação Estadual de Defesa Civil (Cepdec). As enchentes não são a única crise enfrentada no Estado, que enfrenta também aumento no número de mortes por covid-19, resultado de uma saturação no sistema público de saúde. A dengue também tem sido um problema. O governo estadual estima que a dengue seja responsável por 80% da demanda nas unidades de pronto atendimento de Rio Branco, chegando a 8,6 mil casos suspeitos.

Vacinação

De acordo com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, as 13,5 mil doses entregues nesta quarta-feira ao governo do Acre devem ser aplicadas seguindo o plano de imunização de grupos de risco para covid-19. “Dos mais prioritários, vamos tentar priorizar as áreas mais atingidas”, disse. Todas as doses serão disponibilizadas à população, sem que façam reserva para segunda dose. Segundo Pazuello, como a segunda dose da vacina Oxford/AstraZeneca é aplicada com intervalo de três meses, até lá o governo federal terá condições de enviar uma nova remessa para atender essa fase. Em nota, o Ministério da Saúde explicou que, desde a segunda etapa de distribuição das vacinas contra o novo coronavírus, foi definido um Fundo Estratégico para a região Norte, destinando 5% do total de doses de vacinas para os estados em cada fase. Hoje, a pasta iniciou a distribuição de mais 3,2 milhões de doses de vacinas em todo o país e, nesse novo lote, o Acre terá 10% das doses do Fundo Estratégico, ampliando a imunização para pessoas entre 70 e 84 anos. Também serão entregues ao estado 8,4 mil doses da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan. Nesse caso, o total corresponde às duas doses, já que o período de aplicação da segunda dose é de duas a quatro semanas. No próximo dia 18 de março, o presidente Bolsonaro retorna ao Acre para a inauguração de uma ponte dobre o Rio Abunã.
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