Segunda, 28 de Novembro de 2022 às 11:32, por: CdB
Carvalho quer convocar os militantes do partido para formar um "cinturão" em volta do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 19 de dezembro, data da diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
Por Redação - de Brasília
Sem recursos liberados para a transição efetiva entre o governo que sai, do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o do eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o reforço na segurança da Esplanada dos Ministérios será reforçada pela militância do PT e dos partidos aliados. Este foi o pedido do ex-ministro Gilberto Carvalho, nesta segunda-feira.
Carvalho quer convocar os militantes do partido para formar um "cinturão" em volta do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 19 de dezembro, data da diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). De acordo com a coluna do jornalista Ricardo Noblat, no diário brasiliense Metrópoles, "o PT está tomando todos os cuidados contra os bolsonaristas nos atos que envolvem as presenças de Lula e Alckmin".
— Temos que cercar o TSE contra muita gente que vai querer nos perturbar. A partir de agora, é outro padrão de comportamento, que temos de enfrentar — disse Carvalho, ao colunista.
Sem recursos
A posse de Lula, que acontecerá em 1 de janeiro de 2023, terá o esquema de segurança organizado pela secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e pela Polícia Federal, mas a equipe do presidente eleito já sabe que não deverá contar com a efetiva colaboração do atual governo brasileiro.
O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), não deverá comparecer à solenidade, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, junto a assessores da equipe de transição. A falta de recursos para mobilizar o aparato de segurança necessário à festividade, no entanto, já foi confirmada.