Gaza é alvo de uma estratégia de "cerco total" por parte de Israel, após o ataque sem precedentes promovido pelo grupo radical Hamas no último fim de semana, que deixou ao menos 1,2 mil mortos, em sua maioria civis, e 2,7 mil feridos, segundo números oficiais.
Por Redação, com ANSA - de Jerusalém
As autoridades da Faixa de Gaza afirmaram nesta quarta-feira que a única central elétrica do território parou de funcionar após ficar sem combustível, deixando os cerca de 2 milhões de moradores da região sem energia.
Gaza é alvo de uma estratégia de "cerco total" por parte de Israel, após o ataque sem precedentes promovido pelo grupo radical Hamas no último fim de semana, que deixou ao menos 1,2 mil mortos, em sua maioria civis, e 2,7 mil feridos, segundo números oficiais.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, por sua vez, reporta 1.055 mortos e 5.184 feridos na resposta israelense. Fontes palestinas apontam que entre as vítimas estão familiares de Mohammed Deif, tido como a mente por trás da incursão do Hamas.
Já a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que cerca de 264 mil pessoas estão desalojadas em Gaza devido aos bombardeios.
Israel afirmou ter atingido 450 alvos do Hamas e outras facções palestinas na última madrugada e que a prioridade é "eliminar os comandantes" do grupo fundamentalista. Um dos edifícios bombardeados é a Universidade Islâmica, acusada de servir como centro de treinamento de combatentes e para a produção de armas.
Faixa de Gaza
O país também deslocou cerca de 300 mil soldados para as proximidades da Faixa de Gaza, indicando uma possível incursão terrestre em breve.
– Isso é para garantir que o Hamas, no fim dessa guerra, não tenha nenhuma capacidade militar com a qual ameaçar ou matar civis israelenses – declarou o tenente-coronel Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), no Twitter.
Por sua vez, o Hamas e a Jihad Islâmica lançaram uma nova leva de foguetes contra Israel, e um deles atingiu o hospital de Ashkelon, nas proximidades da Faixa de Gaza.
Enquanto isso, o Egito tenta negociar um cessar-fogo de algumas horas para permitir a entrada de ajuda humanitária no território palestino, através do posto de Rafah.