De acordo com a instituição, os salários estão congelados desde 2020 e seria necessário um reajuste de 25% para cobrir a inflação dos últimos três anos. A proposta de 5% oferecida pela direção da empresa, menos da metade do índice inflacionário dos últimos 12 meses, foi recusada em assembleia.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Trabalhadores da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) estão em greve desde a tarde de segunda-feira. Os garis reivindicam reposição de 25% das perdas salariais, pagamento do adicional de insalubridade para determinadas funções e conclusão do plano de cargos, carreiras e salários.
O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio de Conservação (Siemaco) assegura que estão mantidos os serviços essenciais, tais como a limpeza de hospitais, escolas e das feiras livres.
"Nossa categoria está sem receber qualquer reajuste há três anos, sem no entanto ter deixado de socorrer a população, na limpeza e asseio da cidade, inclusive das unidades hospitalares, mesmo em meio à pandemia de covid-19, expondo-se diariamente no cumprimento de sua imprescindível missão profissional. Este é, portanto, o momento de um reconhecimento por parte da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e da direção da Comlurb, sobretudo quando se leva em conta que a reivindicação da categoria nada mais é do que a reposição da inflação do período", diz comunicado do sindicato.