Rio de Janeiro, 16 de Fevereiro de 2025

Fusão da Azul e Gol gera mais expectativas junto aos passageiros

Arquivado em:
Quinta, 16 de Janeiro de 2025 às 19:55, por: CdB

De acordo com o memorando, divulgado ao mercado financeiro na noite passada, a fusão depende do fim da recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, prevista para abril.

Por Redação – de São Paulo

Memorando de intenções assinado pelas companhias aéreas Azul e Gol, na véspera, deu início às negociações finais para uma fusão que, nesta quinta-feira, elevou as expectativas dos passageiros, que esperam por passagens mais em conta. Caso a união se concretize, a nova empresa concentrará 60% do mercado aéreo nacional.

azul-atr-72-600.jpg
A Azul manterá a marca, mesmo depois da fusão com a Gol

De acordo com o memorando, divulgado ao mercado financeiro na noite passada, a fusão depende do fim da recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, prevista para abril. A nova empresa terá três conselheiros da Abra, holding que controla a Gol e a Avianca, três da Azul e três independentes.

O presidente do conselho da futura companhia (chairman em inglês) será indicado pela Abra e o diretor-executivo (CEO, na sigla em inglês), pela Azul. Dessa forma, o CEO da Azul, John Rodgerson, assumirá a presidência do novo grupo após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovarem a fusão, o que está previsto para 2026.

 

Marcas

O memorando prevê que a nova companhia seguirá o modelo de “corporation”, empresa sem controlador definido, com a Abra sendo a maior acionista. No entanto, a definição dos percentuais exatos de participação de cada aérea depende do fim da renegociação de dívidas da Gol nos Estados Unidos.

As marcas Gol e Azul continuarão a existir de forma independente, mas as duas aéreas poderão compartilhar aeronaves, com uma companhia fazendo voos da outra, de modo a aumentar a ligação entre grandes cidades e destinos regionais.

Nenhuma das duas companhias fará novos investimentos financeiros para a fusão, que envolverá somente ativos já disponíveis. A Azul também continuará a comprar aviões da Embraer e a buscar sinergias em voos internacionais.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo