Rio de Janeiro, 09 de Abril de 2025

França: crescimento da economia no 2º tri é revisado para cima

A economia da França cresceu ligeiramente mais rápido do que calculado anteriormente no segundo trimestre, uma vez que o forte investimento empresarial ajudou a compensar a fraqueza nos gastos do consumidor, mostraram dados oficiais nesta quinta-feira.

Quinta, 29 de Agosto de 2019 às 09:21, por: CdB

A segunda maior economia da zona do euro cresceu 0,3% no trimestre, o mesmo que nos três meses anteriores.

Por Redação, com Reuters - de Paris A economia da França cresceu ligeiramente mais rápido do que calculado anteriormente no segundo trimestre, uma vez que o forte investimento empresarial ajudou a compensar a fraqueza nos gastos do consumidor, mostraram dados oficiais nesta quinta-feira. A segunda maior economia da zona do euro cresceu 0,3% no trimestre, o mesmo que nos três meses anteriores, informou a agência de estatísticas INSEE. O dado foi revisado ante estimativa preliminar de 0,2%.
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A segunda maior economia da zona do euro cresceu 0,3% no trimestre, o mesmo que nos três meses anteriores
O crescimento dos gastos do consumidor, tradicionalmente o motor da economia, desacelerou a 0,2% de 0,3% no primeiro trimestre. Mas isso foi compensado pela aceleração do investimento empresarial, que cresceu 0,9% após 0,6% no primeiro trimestre, com as margens de lucro corporativo aumentando para 33,1% —nível mais alto desde meados de 2008— de 32,6%. Decisão por cortes Durante o encontro dos líderes mundiais no G7, realizado em agosto, o presidente francês informou que a Europa irá "provavelmente" decidir promover novos cortes de impostos para impulsionar a debilitada economia ameaçada por uma guerra comercial entre os Estados Unidos e seus parceiros globais. - Quando eu olho para a Europa especialmente, precisamos de novas ferramentas para retomar nossa economia - disse Macron ao presidente dos EUA, Donald Trump. - Nós provavelmente iremos decidir novos cortes de impostos, uma das maneiras de promover essa retomada - acrescentou o presidente da França, sem elaborar. Coletes amarelos Em abril deste ano, os “coletes amarelos” foram às ruas pelo 24º sábado consecutivo para manifestar rejeição à política do presidente da França, Emmanuel Macron. Em Paris, a principal manifestação da qual participaram os “coletes amarelos” tinha sido convocada pelo sindicato Confederação Geral do Trabalho (CGT), com o apoio dos partidos mais alinhados à esquerda, começando pelo França Insubmissa (LFI) e o Partido Comunista Francês (PCF). Milhares de pessoas, uma parte delas com coletes vermelhos da CGT, marcharam de maneira pacífica entre as estações de metrô Montparnasse e Praça da Itália. As autoridades tinham proibido na capital as concentrações na Avenida Champs-Élysées e no entorno da catedral de Notre Dame. Outro grupo de “coletes amarelos” organizou um percurso por sedes de alguns dos grandes veículos de imprensa para se queixar do que chamam de “um tratamento parcial” do seu movimento. PIB 2018 A economia francesa fechou o ano passado com força maior que a esperada apesar de protestos dos "coletes amarelos". As exportações fortes ajudaram a compensar a desaceleração nos gastos do consumidor, que foram afetados no quatro trimestre pelos protestos contra o governo. Como resultado, a segunda maior economia da zona do euro cresceu 0,3% no último trimestre de 2018,mesma taxa registrada nos três meses anteriores.
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