Os números são difíceis de confirmar por conta da repressão também ao trabalho dos jornalistas, mas o site afirma que os dados foram repassados por hospitais consultados em 35 cidades. Entre os mortos neste sábado, estão duas crianças.
Por Redação, com Ansa - de Naipidau
No dia mais sangrento dos protestos pró-democracia em Myanmar, as forças de segurança que tomaram o poder no país mataram, ao menos, 90 pessoas, informa o portal Myanmar Now neste sábado.
Os números são difíceis de confirmar por conta da repressão também ao trabalho dos jornalistas, mas o site afirma que os dados foram repassados por hospitais consultados em 35 cidades.
Entre os mortos neste sábado, estão duas crianças, uma de 5 e outra de 13 anos, também conforme o portal.
Militares
Com isso, desde que as manifestações começaram, no início de fevereiro, já são mais de 400 mortos por policiais e forças de segurança em diversas cidades do país.
O sábado foi marcado pela "celebração" do Dia das Forças Armadas e contou com uma grande parada em Naipidau, onde o líder do golpe de Estado, Min Aung Hlaing, fez um discurso prometendo a convocação de novas eleições - mas sem data definida.
Por conta da "festa" dos militares, as organizações pró-democracia convocaram para a mesma data grandes protestos. A ordem pública de Hlaing era de que os militares estavam autorizados a "atirar na cabeça e nas costas" dos civis.