Em nota publicada no Telegram, os militares disseram que um dos mortos é Mohammed Jalamneh, 27 anos. Ele “tinha contatos com a sede do Hamas no exterior e foi ferido quando tentou promover um ataque com carro-bomba”, segundo as FDI.
Por Redação, com Poder360 - de Gaza
Soldados israelenses vestidos à paisana mataram 3 palestinos nesta terça-feira no hospital Ibn Sina em Jenin, no norte da Cisjordânia. Segundo as FDI (Forças de Defesa de Israel), eles integravam uma “célula terrorista do Hamas” e planejavam um novo ataque contra Israel semelhante ao de 7 de outubro, que deflagrou a guerra atual na Faixa de Gaza.
Em nota publicada no Telegram, os militares disseram que um dos mortos é Mohammed Jalamneh, 27 anos. Ele “tinha contatos com a sede do Hamas no exterior e foi ferido quando tentou promover um ataque com carro-bomba”, segundo as FDI. Jalamneh teria transferido “armas e munições para terroristas, a fim de promover ataques a tiros” e planejado “um ataque inspirado no massacre de 7 de outubro”.
Os outros dois mortos são os irmãos Mohammed Ghazawi, “agente terrorista dos batalhões de Jenin que esteve envolvido em vários ataques”, e Basel Ghazawi, “agente da organização terrorista da Jihad Islâmica envolvido em atividades terroristas na área”.
Ataque planejado
Segundo as FDI, o ataque planejado por Jalamneh seria realizado em breve. O palestino, disseram os militares, usou o hospital como esconderijo.
“Durante muito tempo, suspeitos procurados esconderam-se em hospitais e os utilizaram como base para planejar atividades terroristas e realizar ataques terroristas”, lê-se na nota.
A agência palestina de notícias Wafa afirmou que Basel Ghazawi recebia tratamento no hospital desde 25 de outubro. Fontes de dentro do hospital disseram à publicação que cerca de 10 integrantes das forças especiais do Exército de Israel, disfarçados em trajes civis, invadiram o hospital, dirigiram-se ao terceiro andar e atiraram nos três jovens com armas equipadas com silenciador.
Conforme a Wafa, a ministra da Saúde da Palestina, Mai Alkaila, apelou à Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), às instituições internacionais e de direitos humanos que atuem para colocar um fim ao que chamou de “crimes diários cometidos” por Israel em hospitais e centros de saúde da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.