Presos são do Hamas e da Jihad Islâmica; militares israelenses realizam investidas na área do hospital Al-Shifa, o maior de Gaza. Segundo Hagari, os integrantes dos grupos extremistas “estão se rendendo”.
Por Redação, com Poder360 - de Gaza
As FDI (Forças de Defesa de Israel) detiveram mais de 500 suspeitos durante as investidas no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, disse na quinta-feira o porta-voz dos militares, contra-almirante Daniel Hagari. Segundo ele, do total de detidos, 358 são integrantes dos grupos Hamas e Jihad Islâmica.
Em nota publicada no Telegram nesta sexta-feira, as FDI afirmaram que foram mortos “mais de 150 terroristas na área do hospital”.
Segundo Hagari, os integrantes dos grupos extremistas “estão se rendendo” e, ao serem interrogados, “fornecem informações muito valiosas e importantes”. Entre os detidos da Jihad Islâmica estão:
Muhammad Jundia, comandante do batalhão Shejaiya e vice-comandante da brigada do Norte;
Samir Ziad Abd Abu Odeh, comandante do setor Al-Shati na unidade de foguetes da Jihad Islâmica;
Ahmad Samara, responsável pelos túneis e infraestruturas subterrâneas da Jihad Islâmica no norte da Faixa de Gaza.
Entre os detidos do Hamas estão:
Hamdallah Ali e Omar Azida – altos funcionários da sede do Hamas na Cisjordânia;
Mahmoud Kwasma, agente na sede do Hamas na Cisjordânia.
– A luta continua dentro dos prédios do hospital – disse o porta-voz das FDI. “Há terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica que decidiram barricar-se”, continuou. “Nesta fase, estamos evacuando os pacientes, que são cerca de 220, para outro edifício. Estamos criando infraestrutura para eles, com equipamentos médicos adequados para que todos os pacientes e médicos possam estar seguros”, acrescentou.
– Continuamos a apelar aos terroristas no edifício para que se rendam, aqueles que se renderem permanecerão vivos, aqueles que não o fizerem, lutaremos até os eliminarmos – completou.