"Em relação a uma conversa no dia de ontem, na cidade de Jundiaí (SP), sobre a existência de óxido de grafeno na vacina de tecnologia RNA, houve um equivoco da minha parte" disse o ex-mandatário.
Por Redação - de Brasília
O ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), conhecido pela constante divulgação de mentiras sobre as vacinas anticovid, precisou se desculpar neste domingo após disseminar uma nova notícia falsa, pelas redes sociais. Prestes a se sentar no banco dos réus, no julgamento do pedido de sua inelegibilidade pelo TSE, marcado para a próxima quinta-feira, Bolsonaro havia dito, na véspera, que o medicamento da Pfizer contra o vírus SARS-CoV-2 continha óxido de grafeno em sua composição.

"Em relação a uma conversa no dia de ontem, na cidade de Jundiaí (SP), sobre a existência de óxido de grafeno na vacina de tecnologia RNA, houve um equivoco da minha parte. Como é de conhecimento público sou entusiasta do potencial de emprego do óxido de grafeno, por isso inadvertidamente relacionei a substância com a vacina, fato desmentido em agosto de 2021. Mais uma vez lamento o falado e peço desculpas", retratou-se, em nota neste domingo.
Substância
A declaração anterior configura um crime contra a saúde pública, segundo consenso entre os juristas.
— Agora vocês vão cair para trás . A vacina de RNA tem dióxido de grafeno, tá. Onde ele se acumula, segundo a Pfizer, que eu fui lá ver aquele trem? No testículo e no ovário. Eu li a bula — disse ele.
Na bula do imunizante, esse dado não existe. As bulas de outras fabricantes de vacinas também não indicam uso da substância na composição.