Rio de Janeiro, 14 de Novembro de 2024

Fiocruz alerta para alta de 39,5% das síndromes respiratórias graves

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Sexta, 10 de Junho de 2022 às 08:00, por: CdB

A Fiocruz informa ainda que, se for considerada apenas a população adulta, com 18 anos ou mais, a estimativa é que esse crescimento tenha sido de 88,7%. Entre as crianças, os casos se mantêm estáveis em patamar considerado alto e continuam mais associados ao vírus sincicial respiratório (VSR).

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

A média móvel semanal de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) cresceu 39,5% entre a primeira e a última semana de maio, segundo o boletim InfoGripe divulgado na quinta-feira pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os dias 29 de maio e 4 de junho, foram registrados no país 7,7 mil casos da síndrome.
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Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos
A Fiocruz informa ainda que, se for considerada apenas a população adulta, com 18 anos ou mais, a estimativa é que esse crescimento tenha sido de 88,7%. Entre as crianças, os casos se mantêm estáveis em patamar considerado alto e continuam mais associados ao vírus sincicial respiratório (VSR). O estudo mostra que o SARS-CoV-2 está retomando espaço entre os casos de síndrome respiratória na população em geral. Na última semana de abril, a covid-19 respondia por 41,2% das síndromes respiratórias graves com teste positivo para algum vírus. Já na última semana de maio, o percentual chegou a 69%. Se forem considerados apenas os óbitos por SRAG viral, 92,22% foram causados pelo SARS-CoV-2 na última semana pesquisada. O boletim aponta que, nas últimas seis semanas, há tendência de crescimento da síndrome em 24 das 27 unidades da federação. As exceções são Tocantins, Ceará e Pernambuco. Os pesquisadores acrescentam que, no Rio Grande do Sul, tem se observado aumento também nos casos positivos para Influenza (gripe) em diversas faixas etárias.

Vacinas e máscaras

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta que o momento é de retomar medidas preventivas contra o coronavírus e pede que a população não deixe de tomar as doses de reforço disponíveis para suas faixas etárias. – É fundamental que a população retome certas medida simples e eficazes, como o uso de máscaras, especialmente no transporte público, seja ele coletivo ou individual, tais como ônibus, trem, metrô, barcas, táxis e aplicativos. E quem ainda não tomou a dose de reforço da vacina da covid, é preciso tomar. A vacinação é simplesmente fundamental – disse. "Ela é fundamental em todo o país porque esse cenário, que hoje é particular no Rio Grande do Sul, pode acabar refletindo nos demais estados nas próximas semanas".
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