Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Filipinas acusam China de instalar ‘barreira flutuante’ em área disputada

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Segunda, 25 de Setembro de 2023 às 11:52, por: CdB

De acordo com Manila, Pequim está impedindo a atividade de pescadores, os chineses teriam destruído corais, segundo autoridades das Filipinas, que acusaram o país vizinho de destruição massiva da área.


Por Redação, com Poder360 - de Manila/Pequim


As Filipinas acusam a China de instalar uma “barreira flutuante” numa área disputada do Mar da China Meridional. De acordo com os filipinos, a estrutura está impedindo barcos de pesca de navegarem na área.




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A guarda costeira das Filipinas flagrou barreira chinesa durante patrulha marítima de rotina

Em comunicado no X (antigo Twitter), o porta-voz da guarda costeira do país, Jay Tarriela, disse que a barreira de cerca de 300 metros foi descoberta por navios filipinos durante uma patrulha marítima de rotina na última sexta-feira.


“A guarda costeira filipina e o Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos condenam veementemente a instalação pela guarda costeira da China de uma barreira flutuante na porção sudeste de Bajo de Masinloc, que impede os barcos de pesca filipinos de entrar no banco de areia e os priva de suas atividades de pesca e subsistência”, diz o comunicado.



Destruição massiva da área


Além de impedir a atividade de pescadores, os chineses teriam destruído corais, segundo autoridades das Filipinas, que acusaram o país vizinho de destruição massiva da área.


– A contínua aglomeração das atividades de pesca indiscriminadas, ilegais e destrutivas da milícia marítima chinesa no recife Rozul e Escoda Shoal pode ter causado diretamente a degradação e destruição do ambiente marinho nas características (do Mar das Filipinas Ocidental) – acusou Tarriela.


– A presença de corais esmagados sugere fortemente um potencial ato de despejo, possivelmente envolvendo os mesmos corais mortos que foram previamente processados e limpos antes de serem devolvidos ao fundo do mar – completou.


Quando questionado por jornalistas sobre a suposta destruição de corais, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, chamou as acusações de “falsas e infundadas”. E completou: “Aconselhamos as autoridades filipinas a não utilizarem informações fabricadas para encenar uma farsa política”.




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