"O tempo e os recursos desperdiçados com a burocracia dos impostos poderão ser investidos de maneira mais produtiva. As empresas optantes do Simples continuarão nesse sistema. No caso do setor de serviços, essas empresas constituem a grande maioria", diz a nota da Fiesp.
Por Redação, com ABr - de São Paulo
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou, nesta quinta-feira, nota em que aponta a reforma tributária, em pauta no Congresso, como a fórmula para que o país obtenha "mais investimentos, mais inovação e menos burocracia" e consiga impulsionar a geração de empregos. A entidade também argumenta que a proposta poderia aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) entre 12% e 20%, em um período de 15 anos.
"Isso significa, em dinheiro de hoje, R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia", pontua na mensagem, veiculada em seu site. Na interpretação da Fiesp, a reforma deve igualar o sistema de tributos do Brasil ao de outros países, tornando-o "racional, o que há muito anos deixou de existir”.
Câmara
"O tempo e os recursos desperdiçados com a burocracia dos impostos poderão ser investidos de maneira mais produtiva. As empresas optantes do Simples continuarão nesse sistema. No caso do setor de serviços, essas empresas constituem a grande maioria", acrescenta a nota.
No último sábado, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que realizou cálculo que estima que a mudança na cobrança pode provocar um aumento de 59,83%, em média, nos impostos que recaem sobre a cesta básica e itens de higiene, o que o governo federal rebateu, afirmando que a conta ignorou créditos que o setor deve readquirir.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem sido um dos principais críticos à reforma tributária. Na véspera, porém, ele disse concordar com “95% do que está sendo discutido” e sugeriu uma Câmara de Compensação para cobrir eventuais quedas de arrecadação para os estados.