De acordo com dados da Fundação para a Infância e Adolescência, 182 novos casos de desaparecimentos foram registrados no ano de 2021; em 2019, por exemplo, o número foi de 90. No entanto, a cada 10 registros, 9 foram solucionados.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA/RJ), o MetrôRio e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro realizarão, de forma conjunta, nesta quarta-feira, uma ação de caráter informativo com o objetivo de prevenir novos casos de crianças e adolescentes desaparecidos. Um estande será instalado na estação Carioca do MetrôRio, onde uma equipe técnica da FIA/RJ estará disponível para tirar dúvidas, além de realizar a distribuição da Cartilha de Prevenção desenvolvida em parceria com a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (veja ao fim deste texto). De acordo com dados da Fundação para a Infância e Adolescência, 182 novos casos de desaparecimentos foram registrados no ano de 2021; em 2019, por exemplo, o número foi de 90. No entanto, a cada 10 registros, 9 foram solucionados. Ao todo, foram registrados 4.029 casos no banco de dados do Programa SOS Crianças, sendo 3.449 solucionados até o momento, um êxito de mais de 85%. – Com essa ação, esperamos ajudar a conscientizar um expressivo número de pessoas que passam diariamente pelo metrô sobre a importância da prevenção para evitar novos casos de desaparecimentos – declarou a presidente da FIA/RJ, Fernanda Lessa. A ação faz parte da "Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida" (instituída pela Lei 12.393, de 04 de março de 2011), que acontece todos os anos entre os dias 25 e 31 de março, em todo o Brasil. Durante essa semana, as instituições que atuam no enfrentamento desses casos desenvolvem atividades que visam promover a busca e defesa das crianças desaparecidas em todo território nacional e dar maior visibilidade ao tema. – É muito importante que toda a sociedade auxilie para evitar o desaparecimento de crianças. Nessas cartilhas damos dicas simples para diminuir as chances de meninos ou meninas desaparecerem. Elas vão desde a obtenção de carteira de identidade, quando a criança ainda estiver com pouca idade, utilização de pulseiras de identificação ao sair para locais com grande concentração de pessoas, manter diálogo aberto e franco com os filhos – afirmou o defensor público, Rodrigo Azambuja.