Em determinado momento, chegou a simular que regia a banda dos Fuzileiros Navais. Bolsonaro interrompeu o desfile cívico-militar após descer da tribuna, neste sábado, e caminhar alguns metros para cumprimentar os adeptos de seu governo.
Por Redação - de Brasília
Em meio a um dos maiores aparatos de segurança já vistos na Esplanada dos Ministérios, o presidente Jair Bolsonaro quebrou o protocolo, durante as comemorações do Dia da Pátria. Fantasiado com um capacete e óculos de segurança, Bolsonaro acenava ao público permitido nos arredores.
Em determinado momento, chegou a simular que regia a banda dos Fuzileiros Navais. Bolsonaro interrompeu o desfile cívico-militar após descer da tribuna, neste sábado, e caminhar alguns metros para cumprimentar os adeptos de seu governo, dispostos nas arquibancadas.
Rolls Royce
Acompanhado dos ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e outros assessores, além do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, Bolsonaro acenava aos seguidores, que, em diversos momentos retribuíam com gritos de “mito, mito”.
No final da caminhada, o presidente parou onde estava a banda e a “regeu” por alguns minutos.
Bolsonaro chegou à Esplanada para acompanhar o evento às 9h, desfilando em carro aberto, como no dia de sua posse. Enquanto o presidente desfilava de pé no carro, seu filho Carlos ficou sentado atrás do pai.
A primeira-dama, Michelle, não acompanhou o presidente, mas o esperou diretamente na tribuna de honra. No meio do desfile, o presidente colocou no Rolls Royce um menino da assistência para desfilar a seu lado.
Empresários
Em seu primeiro 7 de Setembro como presidente, Bolsonaro tentou se cercar de empresários e ministros. A seu lado na tribuna estavam o dono do SBT, Silvio Santos, o bispo Edir Macedo, da igreja Universal, dono da TV Record, e Hang, apoiadores do presidente, além de ministros e parlamentares.
Antes de chegar ao local, Bolsonaro fez mais uma convocação aos brasileiros para que compareçam aos desfiles do 7 de Setembro vestidos de verde e amarelo.
— A independência de nada vale se não tivermos liberdade. Esta, por tantas e tantas vezes, ameaçada por brasileiros que não têm outro propósito a não ser o poder pelo poder — concluiu.