Rio de Janeiro, 08 de Fevereiro de 2025

Explosão em Moscou mata líder paramilitar pró-Rússia

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Segunda, 03 de Fevereiro de 2025 às 15:30, por: CdB

O incidente ocorreu na entrada de um prédio de 29 andares no complexo residencial Alye Parusa, no noroeste de Moscou.

Por Redação, com ANSA – de Moscou

Uma bomba explodiu no saguão de um complexo de apartamentos de luxo em Moscou nesta segunda-feira e provocou a morte de Armen Sarkisyan, um paramilitar pró-Rússia de alto escalão da região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

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Uma bomba explodiu no saguão de um complexo de apartamentos de luxo em Moscou

Segundo as autoridades locais, citadas pela agência Tass, a vítima, que também era presidente da Federação de Boxe da região de Donetsk, morreu no hospital após ser ferido na ofensiva.

O incidente ocorreu na entrada de um prédio de 29 andares no complexo residencial Alye Parusa, no noroeste de Moscou. A imprensa local explica que o artefato detonou dentro de um elevador no momento em que o homem, acompanhado de guarda-costas, entrava no saguão.

Ainda não está claro quem era o alvo, mas, segundo a agência, outros quatro cidadãos ficaram feridos, enquanto um dos seguranças de Sarkisyan morreu.

De origem armênia, Sarkisyan tinha 46 anos e morava em Donetsk desde quando era jovem. Ele foi responsável por fundar a milícia armada de Arbat, uma formação que luta ao lado das tropas russas na Ucrânia.

Ucrânia

Fontes dos serviços de segurança ucranianos relataram que o Arbat teria sido usado a partir de 2022 no leste da Ucrânia, em Donbass, e depois teria sido transferido para a região russa de Kursk, parcialmente ocupada pelas tropas de Kiev desde agosto passado.

De acordo com o site de notícias russo Mediazona, as autoridades de Kiev dizem que ele tinha laços estreitos desde 2014 com o presidente Viktor Yanukovych, que fugiu para a Rússia naquele ano após as manifestações do Euromaidan.

Na ocasião, Kiev teria emitido um mandado de prisão internacional para Sarkisyan, acusando-o de organizar grupos de bandidos para atacar manifestantes pró-UE.

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