Os serviços de emergência trabalharam perto do local de uma explosão num bar onde foi lançada uma granada, em Grenoble.
Por Redação, com CartaCapital – de Paris
Uma granada lançada na noite de quarta-feira em um bar de Grenoble, no sudeste da França, deixou 15 feridos, informaram as autoridades locais, que descartaram um ato terrorista.

A explosão ocorreu pouco depois das 20h00 locais no bairro da Cidade Olímpica, no sul da cidade.
– Uma pessoa entrou, lançou uma granada, aparentemente sem dizer uma palavra, e fugiu – informou o procurador local, François Touret-de-Courcy.
– Por enquanto, não há nenhuma hipótese privilegiada, mas “podemos descartar um atentado puramente terrorista – afirmou o procurador, que apontou para “um ato de violência extrema” que “pode estar ligado a um acerto de contas”.
Quinze pessoas foram atendidas pelos serviços de emergência, segundo um balanço atualizado.
O prefeito de Grenoble, Eric Piolle, “condenou” a explosão, classificando-a como um “ato criminoso de uma violência inaudita”.
França proíbe cigarros eletrônicos descartáveis
O Parlamento da França aprovou, nesta quinta-feira, a proibição de cigarros eletrônicos descartáveis, que são particularmente populares entre os jovens. É o segundo país da União Europeia a proibi-los, depois da Bélgica.
Esses dispositivos, com sabor açucarado ou frutado e embalagens coloridas que lembram doces, são vendidos a um preço razoável. Embora sua venda para menores seja proibida, levantam preocupações sobre o risco de dependência entre os jovens.
Além das consequências para a saúde devido ao seu teor de nicotina, os cigarros eletrônicos descartáveis, conhecidos como “puffs“, também apresentam um desafio ambiental, pois são feitos de plástico e contêm uma bateria de lítio não reciclável.
– Esta é uma vitória importante em uma dupla batalha que travamos: a batalha ecológica contra as baterias de lítio e a batalha pela saúde dos nossos jovens, que são o alvo desse consumo cada vez mais perigoso – disse à agência francesa de notícias AFP a ex-deputada Francesca Pasquini, autora da lei.
De acordo com uma pesquisa da BVA para a associação “Alliance contre le tabac”, em 2023, 15% dos adolescentes de 13 a 16 anos na França já experimentaram esses “puffs” e 47% deles dizem que começaram sua introdução à nicotina dessa forma.
Enquanto aguarda sua promulgação pelo presidente Emmanuel Macron para sua entrada em vigor, a França se prepara para seguir os passos da Bélgica, que proibiu esses dispositivos em dezembro de 2024. O Reino Unido também expressou sua intenção de proibi-los em junho.