Segundo o prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, cinco pessoas morreram na explosão e outras 10 ficaram feridas na capital colombiana.
Por Redação, com Sputnik - de Bogotá
Um carro-bomba foi detonado em uma escola de polícia em Bogotá, deixando várias pessoas mortas e feridas, informou a polícia colombiana nesta quinta-feira.
De acordo com notícias preliminares do jornal El Colombiano, quatro pessoas morreram na explosão e outras 10 ficaram feridas.
O Ministério da Defesa, citado pelos meios locais, afirmou que oito pessoas morreram. O presidente Iván Duque classificou o incidente como "ato terrorista". As autoridades investigam o caso.
Testemunhas, citadas pela agência de notícias AP, disseram que tinham ouvido uma explosão que havia quebrado janelas nos prédios mais próximos à Escola de Cadetes da Polícia General Santander.
Ato criminoso
Presidente da Colômbia, Ivan Duque cancelou um conselho de segurança que tinha marcado para esta tarde, em Quibdo, na região de Choco, e regressou à capital, para acompanhar o processo.
“Estou regressando de imediato a Bogotá com a cúpula militar ante o miserável ato terrorista cometido na Escola General Santander contra nossos policiais”, afirmou o presidente da Colômbia, Iván Duque, que liderava um conselho de segurança no departamento de Chocó, na costa do Pacífico. “Vamos ao lugar do incidente. Dei ordens à Força Pública para determinar os autores desse ataque e levá-los à Justiça. Todos os colombianos rejeitamos o terrorismo e estamos unidos para enfrentá-lo. A Colômbia se entristece, mas não se detém ante a violência”, completou o mandatário no Twitter.
Uma inspetora que foi testemunha dos fatos, Fanny Contreras, relatou ao Canal 1 que “um carro entrou à força” por um posto de controle de segurança secundário. “Explodiu logo depois. Foi muito forte. O veículo entrou abruptamente.” O Ministério Público e a Polícia estão a cargo da investigação. “Toda a nossa capacidade investigativa [está] voltada para desmascarar os terroristas. Os atos urgentes na cena do crime fornecem as primeiras provas materiais. Haverá justiça”, declarou o procurador-geral do país, Néstor Humberto Martínez
As forças de segurança tentam agora determinar qual grupo tem capacidade e estrutura para perpetrar um atentado dessas características contra um dos símbolos da Polícia colombiana. O Exército de Libertação Nacional (ELN) continua ativo; ainda não deixou as ações armadas e tem recebido sucessivas advertências do Governo. O Clã do Golfo é uma organização criminosa dedicada principalmente ao narcotráfico. Há também as dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), grupos da antiga guerrilha que rejeitaram o acordo de paz alcançado em 2016 por Juan Manuel Santos.